O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, repetiu a posição do governo israelense de que a trégua de quatro dias é apenas uma “breve pausa”, após a qual Israel retomará a operação com “total poder militar”.
“Não vamos parar até atingirmos os nossos objetivos: a destruição do Hamas e o regresso dos reféns de Gaza para Israel – há 240 reféns e é algo que não podemos aceitar e não podemos tolerar”, disse o ministro da Defesa ao seu homólogo italiano, que estava em visita a Tel Aviv, de acordo com seu escritório.
Israel matou mais de 14.850 palestinos, incluindo cerca de 6.150 crianças, durante o que chama de guerra contra o Hamas, após o ataque do grupo em 7 de outubro.
Apesar do cessar-fogo, milhares de palestinos que buscavam retornar para suas casas no norte da Faixa de Gaza encontram resistência das forças israelenses. O Exército sionista impede a passagem dos moradores por considerar uma área estratégica para o conflito.
Numa publicação no X, o diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, saúda o início da pausa humanitária e a entrada de ajuda em Gaza, chamando-a de “um passo na direção certa”.
“Mas é necessário muito mais”, alertou.
“Continuamos a apelar a um cessar-fogo sustentável para acabar com o sofrimento civil.”
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