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Família de montanhista brasileiro morto no Peru tenta obter atestado de óbito

Montanhista e guia profissional, Marcelo Motta morreu quando escalava a quarta montanha mais alta do país
08/07/2024 | 14h20

A família de Marcelo Motta, que morreu quando escalava o Nevado Coropuna, quarta montanha mais alta do Peru, tenta obter o atestado de óbito do montanhista. De acordo com Patricia Delvaux, irmã de Marcelo, o “resgate é quase impossível’, informou o G1.

Marcelo Motta morreu ao cair em uma greta (rachadura) na neve, enquanto escalava a montanha que tem aproximadamente 6.300 de altitude. “Sabemos que o resgate é quase impossível, mas queríamos o corpo”, diz a irmã.

As buscas por Marcelo começaram no dia 4 de julho e foram encerradas no domingo (7), depois da confirmação de que ele caiu em uma greta, que se assemelha a um buraco sem fim. O trabalho de busca foi liderado pela polícia de Arequipa, cidade mais próxima da montanha, e por uma equipe de guias profissionais contratada por familiares de Motta.

Marcelo Motta morreu quando escalava o Nevado Coropuna, quarta montanha mais alta do Peru. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Montanhista era guia profissional nos Andes

A família realizou uma missa de sétimo dia no domingo (7) em Juiz de Fora (MG). Marcelo Motta era montanhista há cerca de 25 anos. Nascido em Juiz de Fora, ele passava boa parte do ano trabalhando como guia profissional na Cordilheira dos Andes. Considerado um dos mais experientes montanhistas brasileiros, Motta escalou mais de 150 montanhas nos Andes e no Himalaia.

Mesmo para resgatar o corpo, a família está enfrentando dificuldade: “Precisaria reunir uma equipe de pelo menos 15 pessoas experientes em montanhismo. O trajeto demoraria dias. Além disso, seria necessário organizar a retirada do corpo, que está congelado”, afirmou Patricia Delvaux.

A família do montanhista, agora, está em contato com embaixada do Peru para conseguir o atestado de óbito: “Precisamos de provas que confirmem que Marcelo morreu naquele local para conseguir a documentação”, disse Patricia. Ela que foi orientada pela embaixada a contratar um advogado.

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