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Uma exposição sobre a dengue no Museu da Vida, na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), tem uma atração que faz a alegria dos fãs da franquia de filmes Jurassic Park: um fóssil de um mosquito do gênero Aedes de 30 milhões de anos perfeitamente preservado em âmbar.

Nos filmes, novos dinossauros são trazidos à vida a partir de amostras de DNA contidos em insetos preservados da mesma forma — técnica que fica apenas na ficção científica.

A exposição  “Aedes: Que mosquito é esse?” fica em exibição no Castelo Mourisco, na sede da Fiocruz, em Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro, até setembro de 2024. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça a sábado.

Mosquito surgiu na ‘era dos dinossauros’

Segundo a Fiocruz, já havia espécies de mosquitos no período jurássico, entre 201 milhões e 145 milhões de anos — tempo em que os dinossauros eram os grandes predadores do planeta e as florestas tropicais eram mais abundantes.

Leia mais: Dengue poderá estar controlada em uma década. Cientista explica por quê

Um estudo publicado na revista Current Biology em dezembro de 2023, analisou o mais antigo fóssil de mosquito já encontrado — o macho preservado em âmbar, datado do cretáceo inferior, entre 145 milhões e 100 milhões de anos. O inseto também estava preservado em âmbar e foi descoberto no Líbano.

Espécie mais conhecida desse gênero de mosquitos, o Aedes aegypti é o responsável por transmitir doenças como a dengue, a zika, a chikungunya e a febre amarela. Ele surgiu provavelmente no Egito e se espalhou pelo mundo — incluindo o Brasil — a partir do século 16, trazido por navios das potências europeias.

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