Por Fabiana Paiva — TempoRealRJ
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento e pediu que a Prefeitura de Saquarema explique a possível liberação de servidores públicos municipais para participar de ato político com o ex-presidente Jair Bolsonaro, no último dia 15 de março. Pela denúncia, os funcionários teriam sido obrigados a participar.
Em decisão publicada nesta quarta-feira (27), o procurador da república Leandro Mitidieri Figueiredo solicita que o Conselho Municipal de Saúde e a Prefeitura de Saquarema se manifestem sobre a representação e informem quais agentes teriam ordenado o comparecimento de servidores no ato político. Isso no prazo de 15 dias.
Por outro lado, o denunciante também terá que apresentar provas, com os nomes dos funcionários obrigados, unidades que teriam tido os serviços interrompidos e quais chefes liberaram e exigiram a presença dos servidores.
O evento em questão fez parte do tour do ex-presidente na Região dos Lagos. Além de ato em Bacaxá, em Saquarema, Bolsonaro passou por Maricá, Araruama, São Pedro d’Aldeia, Cabo Frio e Búzios.
Relacionados
Estudante que fixou faixa contra Bolsonaro em ato critica paralelo com Lei da Anistia
Para calouro do curso de Direito, pauta é suprapartidária
Bolsonaro mente e diz que Eduardo deixou Brasil para combater ‘nazifascismo’
Apesar da afirmação, o ex-presidente e seu filho têm ligações com personagens da política acusados de ligação com o nazismo
Bolsonaristas racham extrema direita e começam corrida por Palácio do Planalto
Líderes de extrema direita correm pelo apoio de Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2031