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Na Av. Paulista, Boulos pede esforço por virada: ‘A gente tem 24 horas para virar voto’

Pesquisas indicam que a vantagem de Nunes sobre Boulos vem caindo nos últimos dias
26/10/2024 | 16h40

Por Lucas Weber – Brasil de Fato

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) pediu para seus simpatizantes um esforço extra para conquistar votos na véspera do pleito deste domingo. O pedido foi feito na manhã deste sábado (26), último dia de campanha, durante ato na Avenida Paulista.

“Quero dizer duas coisas para vocês: a primeira é que a gente tem 24 horas para virar voto daqui até amanha”, disse ele de um carro de som.  “Quero deixar esse pedido que cada uma, cada um faça isso incansavelmente. Não por mim, ou pela Marta, mas pelo povo, por São Paulo”, pediu Boulos.

Na grande maioria das pesquisas de intenção de voto, o deputado federal aparece a pouco mais de dez pontos percentuais atrás do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição. Como parte do esforço pra virar voto, Boulos pediu ainda que a militância explicite o apoio à sua candidatura no vestuário.

“Que amanhã quando forem votar,  vão com o adesivo no peito”, disse Guilherme Boulos, acompanhado pelos deputados federais Paulo Teixeira e Luiza Erundina, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e sua companheira chapa, Marta Suplicy.

“Porque se tem uma coisa que essa campanha conseguiu resgatar ate aqui é o nosso orgulho dos nossos ideais, do que a gente acredita.  E nao escondemos o que a gente acredita.”

“A segunda coisa que quero dizer pra vocês é uma frase: ‘Nós vamos virar essa eleição. Vejo vocês amanhã à noite aqui na festa da vitória. É 50 neles!”

Nunes x Boulos

Pesquisas indicam que a vantagem de Nunes vem caindo. O primeiro levantamento Datafolha do segundo turno mostrava diferença de 22 pontos percentuais, número que vem diminuindo gradualmente. Nesta semana, a diferença entre os dois teria caído para 14 pontos, segundo o instituto.

Na sexta-feira, Boulos foi sabatinado pelo ex-candidato à prefeitura Pablo Marçal em live na qual o coach defendeu o voto nulo. O candidato do PSOL disse durante a transmissão que também não votaria em Marçal, em um clima respeitoso que contrastou com a atmosfera hostil estimulada por Marçal durante a campanha.

Horas depois, Nunes e Boulos se enfrentaram no último debate da corrida eleitoral. O evento da rede Globo teve trocas de acusações como o escândalo da máfia das creches, ligações com o PCC e a criminalização de movimentos populares como o MTST.

 

SAIBA MAIS:

Os muitos acertos e o grande erro da campanha de Boulos

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