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Política

Natal quer fazer diferente, Natal quer mudança

Não somos um fenômeno: somos um projeto político de transformação da sociedade
12/10/2024 | 05h00

Os primeiros dias do segundo turno em Natal nos dá uma mensagem nítida: Natal está cansada da mesmice, da mediocridade e quer mudança.

A onda 13 que vem ocupando as ruas com bandeiraços espontâneos, as dezenas de comitês populares e o encontro da largada que reuniu uma multidão nesta quinta-feira mostram que as chances de vitória são reais e concretas com Natália. A esperança não é abstrata, a estratégia é sólida.

Nem mesmo uma campanha marcada por pesquisas eleitorais encomendadas, com o objetivo de fazer o povo perder a esperança, foi capaz de deter a força da esquerda e do conjunto de forças progressistas que construíram a campanha liderada por Natália no primeiro turno.

As projeções compradas desconsideraram a força de Natália para o segundo turno, numa tentativa de anulação do seu potencial em uma dimensão também misógina. Eles nos subestimam, porque é cômodo reforçar junto à sociedade a ideia de que a política não é um lugar para as mulheres.

Mas, ao contrário disso, o projeto político apresentado por Natália mostrou que seu enraizamento em Natal tem chances reais de romper com o descaso que recaiu sobre a nossa cidade nas últimas gestões e, numa crescente, chegou ao segundo turno.

Natália vai enfrentar Paulinho Freire, um político de carreira, com extensa trajetória de alianças com as gestões de Micarla e Carlos Eduardo, e que, em um período mais recente, tem se radicalizado à direita, seguindo a cartilha de seus mentores Bolsonaro, Rogério Marinho e Álvaro Dias. Paulinho é o projeto de sobrevida do bolsonarismo de ocasião e herda consigo a tarefa de dar continuidade ao legado de Álvaro. Tornou-se, por associação, um representante da velha política coronelista, da anticiência e do retrocesso.

Esse projeto já foi rejeitado por Natal em 2022, quando nossa cidade deu a maioria dos votos para Lula na eleição presidencial — e temos condições de repetir o feito em 2024.

Eles sabem do potencial da campanha que já está sendo feita por Natália, pela esquerda e aliados no segundo turno. Não à toa, já vemos circular pelas redes sociais e grupos de WhatsApp uma ofensiva de fake news contra Natália, reproduzindo a estratégia bolsonarista do gabinete do ódio.

A utilização de mentiras como ferramenta para amedrontar a população quer fazer com que não se acredite que a virada e a vitória de Natália são possíveis. Elas não só são possíveis, como as tornaremos reais.

Soma-se a isso a máquina da prefeitura: o exército de cargos comissionados e servidores constrangidos a apoiar Paulinho fazem parte do acordão de sucessão de Álvaro Dias e atuam tanto para fortalecer o gabinete do ódio, quanto para fazer as pessoas desacreditarem na nossa vitória.

Contra a máquina, o coronelismo e a misoginia, estamos juntas com Natália. A força das mulheres petistas elegeu Fátima governadora, aumentou o número de vagas do PT na Assembleia Legislativa em 2022 e, no último domingo, repetiu o feito na Câmara Municipal de Natal.

Não somos um fenômeno: somos um projeto político de transformação da sociedade, viemos para ficar, multiplicar as mulheres na política e mudar nossas cidades pra melhor.

*Brisa Bracchi, Vereadora de Natal (PT-RN)

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