O Brasil se prepara para enfrentar uma nova onda de calor, que começou a chegar no domingo (02) e deve se estender até sexta-feira (07). O fenômeno, caracterizado por uma massa de ar quente persistente, será o segundo episódio do tipo em 2025 e promete elevar as temperaturas acima da média em várias regiões do país.
No mapa elaborado pelo Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) destacam-se as áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina que já estarão sob efeito da onda de calor: oeste de Santa Catarina, além das regiões norte, Missões, central, oeste e Campanha do Rio Grande do Sul. Nessas localidades, as temperaturas devem ficar até 5 °C acima do normal por pelo menos cinco dias, caracterizando uma onda de calor clássica.
Além da onda de calor que começa a chegar pelo Sudoeste do Brasil, a faixa que começa no litoral Santa Catarina e se estende até o Amazonas, compreendendo estados do Sul, Centro Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte segue com chuvas intensas e perigo de tempestades.

Mapa mostra a onda de calor chegando pelo Sul do Brasil; nas demais áreas tempo segue chuvoso (Fonte: Inmet)
Segunda onda de calor do ano
A primeira onda de calor do ano atingiu os estados do Sul do Brasil, trazendo temperaturas extremamente elevadas entre 15 e 19 de janeiro. Cidades do RS e do MS chegaram a extremos de temperatura, como Quaraí (RS), que registrou 39,6 °C, São Borja (RS), onde chegou a 39,4 °C e Porto Murtinho (MS), que marcou 42,1 °C.
Importante destacar que o fenômeno La Niña tem dificultado a expansão da temperatura pelo território brasileiro. Isso acontece porque La Niña favorece a formação de canais de umidade, que atenuam o calor e limitam sua propagação para outras regiões do país.
Apesar da contenção do La Niña, a onde de calor deve atingir também o Centro-Oeste, particularmente oeste e sul de Mato Grosso do Sul, oeste e sudoeste do Paraná, oeste de Santa Catarina, além das regiões norte, Missões, central, oeste e Campanha do Rio Grande do Sul. Nessas localidades, as temperaturas devem ficar até 5 °C acima do normal por pelo menos cinco dias, caracterizando uma onda de calor clássica.
Já no extremo sudoeste de Mato Grosso, noroeste, central e sudeste de Mato Grosso do Sul, noroeste, central e sudeste do Paraná, além da faixa central e leste de Santa Catarina, Porto Alegre, região serrana do Rio Grande do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre, Vales e Sul do estado, os termômetros podem subir entre 3 °C e 5 °C acima da média, variando ao longo do período.