Baseado nos comportamentos contemporâneos entre casais, podemos classificar os relacionamentos em três tipos:
PARA SEMPRE: É o relacionamento dos nossos avós e bisavós, em que o casal permanecia junto sem estar prevista nenhuma forma de separação, porque seguiam literalmente “até que a morte nos separe”.
O homem permanecia na sua energia masculina e a mulher na feminina. Não importa o que acontecesse, permaneceriam juntos. A família sempre em primeiro lugar. Tudo era feito juntos. A mulher na sua função feminina de cuidar, nutrir, acolher e o homem na sua função de protetor e provedor;
DESPERTAR: É a chama da química por alguém que te traz de volta à vida. O que você precisava depois de uma desilusão amorosa, de uma perda, uma tristeza ou mesmo por ter ficado muito tempo sem se relacionar com ninguém. Um relacionamento somente baseado na atração mútua.
PROPÓSITO: É onde a maioria das pessoas estava ou está. É definido por um ou mais propósitos. Não costumamos pensar desta forma até que alguém nos questiona: “O que você aprendeu com seu relacionamento passado?” Esta consciência nos conforta, pois ao invés de nos concentrar nos porquês de não ter dado certo, buscamos o aprendizado, o crescimento, o motivo. Pode ter sido por ter filhos, para aprender a amar ou a se amar. A valorizar ou se valorizar. Com este questionamento muitos paradigmas cairão e serão substituídos por uma clareza maior do que realmente foi o relacionamento. Muitas vezes a ideia de que “Não deu certo” pode ser mudada para a forma positiva e clara de ver que “Valeu a pena ter vivido o que vivi”.
O problema é querer mudar o curso natural da relação. Querer, que o despertar dure por muito tempo. Ou que o propósito, que já perdeu o seu objetivo, seu sentido, seja para sempre.
Não confunda duração com relevância. É importante saber que momentos difíceis e conflitos existem nos relacionamentos e que o casal precisa administrá-los de uma forma saudável para que cresçam e permaneçam próximos, se assim o quiserem.
O bom é quando vale a pena estar juntos, porque se não tiver que ser para sempre, que seja infinito enquanto dure.
A partir de hoje e todas as semanas estarei nesta coluna do ICL notícias para dividir com vocês o que tenho aprendido ao longo das minhas formações sobre relacionamentos e sexualidade. Estes temas essencias e desafiadores em nossas vidas
Grande abraço.
Relacionados
Infidelidade — um grande desafio
John Gottman, doutor em psicologia e relacionamento, orienta o casal a discutir o assunto exaustivamente excluindo a parte sexual
Questões incontornáveis no relacionamento. O que fazer?
Os psiquiatras Phillips Lee e Diane Rudolph, especialistas em relacionamento, dizem que casais podem adquirir o hábito de discutir, sem resolução — vício de brigar
Sua postagem nas redes sociais
Questione uma única pessoa, você. Porque se for pensar nos outros, nunca estará bom e nunca será o suficiente