O pai do deputado federal Carlos Jordy (PL–RJ), líder da oposição na Câmara, Carlos Roberto Coelho de Mattos, foi alvo de um boletim de ocorrência por assédio, feito por uma motorista de Uber. A denúncia foi registrada na última quarta-feira (31).
No depoimento, a motorista de Uber relata que Carlos Roberto passou a mão em seu seio direito, por cima da blusa e após ser expulso do carro, afirmou que “seu filho era político e que nada aconteceria com ele”. A informação é do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
O crime teria ocorrido no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Um tenente da Polícia Militar, Leandro Esteves Gonzaga, foi testemunha do caso e relatou à Polícia Civil que foi acionado por pedestres que disseram ter visto Carlos Roberto Coelho de Mattos tocar no seio da motorista de Uber.
Segundo o tenente, ele foi até o carro da vítima e encaminhou a motorista e o pai do deputado para a delegacia de Polícia Civil. Carlos Roberto se negou a prestar depoimento e disse que só falaria na presença de seus advogadas.
Em nota enviada ao site Metrópoles, a defesa de Carlos Roberto nega o assédio e acusa a motorista de ter xingado Jair Bolsonaro e colocado o pai do deputado em risco.
Leia a nota:
“Ao que parece, isso foi um modus operandi de pessoa ligada a movimento feminista. A motorista começou a xingar o ex-presidente Jair Bolsonaro, do qual o sr. Carlos Roberto saiu em defesa. Estabeleceu-se uma discussão acalorada, a motorista encerrou a corrida e exigiu que o passageiro saísse do veículo. Ao sair, o sr. Carlos Roberto pode ter falado algo que desagradou a motorista, que também saiu do carro aos berros dizendo que foi molestada, atraindo uma multidão, que se não fosse pela chegada da PM, poderia ter linchado um idoso”.
“A sra. condutora alterou-se demonstrando que sua posição política divergia do idoso, especulou incessantemente, em caráter político provocativo, vindo a argumentar diversas falácias sobre o governo Bolsonaro, bem como agredindo-o através de inverdades e acusações espúrias sobre o deputado federal Carlos Jordy, o qual já sabia ser filho do idoso”, completa a nota.
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