Chico Alves
Um contingente de 150 agentes da Força Nacional de Segurança começam a atuar hoje no Rio de Janeiro. É parte dos 300 que atuarão em apoio às forças estaduais fluminenses no combate ao crime organizado. Apesar das críticas de alguns especialistas, que consideram essa estratégia uma repetição de outras tentativas fracassadas de atuação conjunta, o ministro da Justiça e segurança Pública, Flávio Dino, disse que a estratégia não é a mesma de antes.
“A organização e as metas são diferentes de outras ocasiões. Foco em apreensão de armas e descapitalização das organizações criminosas”, explicou Flávio Dino ao ICL Notícias. “Tivemos um exemplo na semana passada com a apreensão de 47 fuzis na Barra da Tijuca”.
O ministro se refere à operação da Polícia Federal que há cinco dias flagrou em um condomínio de classe média alta esse vasto arsenal de armamentos. O trabalho foi baseado em inteligência e não foi disparado nenhum tiro. Além dos fuzis, três pessoas foram presas.
“Inicialmente, as ações da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional serão nas estradas federais que cortam o Rio, teremos investigações e inteligência policial”, detalhou ele.
O titular da pasta da Justiça e Segurança Pública ressalta que essa estratégia difere do que foi feito antes, quando as forças federais tinham apenas participações pontuais como reforço em operações da polícia do estado.
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