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Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023.

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Evento de extrema direita de Eduardo Bolsonaro teve quase R$ 150 mil do PL

Levantamento foi feito pela coluna em dados de prestação de contas da Câmara e do TSE
16/04/2024 | 06h54

Com Igor Mello e Karla Gamba

O PL e parlamentares do partido gastaram quase R$ 150 mil em dinheiro público para tirar do papel um evento conservador organizado por Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora, em inglês), realizado em Belo Horizonte, em 2023.

É o que mostra levantamento feito pela coluna em dados de prestação de contas da Câmara dos Deputados e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O PL, por meio da sua fundação, o Instituto Álvaro Valle, injetou R$ 112 mil para viabilizar o evento, custeando o aluguel do centro de convenções onde foi realizado. Isso provocou uma mudança de última hora: inicialmente com ingressos de R$ 240, o evento passou a ser gratuito apenas 8 dias antes de ser realizado.

Na nota que oficializou a mudança, a organização anunciou a parceria, sem informar que o instituto se tratava, na verdade, de um braço do PL. Procurado para comentar, o partido não retornou.

Além do gasto com fundo partidário, ao menos 9 deputados federais do PL usaram R$ 34,6 mil em recursos da Câmara dos Deputados para custear diárias e passagens para comparecerem ao evento. A presença de deputados bolsonaristas foi um dos principais atrativos para viabilizar a edição 2023.

Entre eles: Marcos Pollon (MS), Helio Lopes (RJ), Abilio Brunini (MT), André Fernandes (CE), José Medeiros (MT), Filipe Barros (PR), Coronel Chrisostomo (RO), Gustavo Gayer (GO) e Zucco (RS).

Chama atenção ainda que vários deles — como Hélio Lopes, Gustavo Gayer, Zucco, e André Fernandes — foram palestrantes do evento. A praxe nesse tipo de evento é que a organização banque os gastos com deslocamento e hospedagem de seus convidados, o que foi diferente no caso dos parlamentares do PL. Procurados, os deputados responderam que usaram a verba de acordo com as regras da Câmara. Alguns, no entanto, não responderam aos questionamentos da coluna e enviaram receitas de bolo.

Eduardo Bolsonaro criou o primeiro CPAC no Brasil em 2019. O evento ocorreu depois que ele foi nomeado por Steve Bannon como representante sul-americano do The Movement, uma aliança de políticos conservadores criada por Bannon, consultor do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

Notas dos deputados federais que foram ao CPAC com verba pública:

José Medeiros: O parlamentar afirmou que seu gabinete recebeu convite para que ele fosse palestrante do evento, logo, sua participação foi como deputado, e por isso financiada por verbas do próprio gabinete.

Zucco: Para todo e qualquer tipo de gasto da cota parlamentar, temos o Ato da Mesa n° 43, de 2019, que disciplina com total rigor aquilo que pode ou não ser gasto por todos os Deputados Federais. O art. 2°, inc. VII, é claro nos gastos a serem ressarcidos. Fui palestrante pelo reconhecimento do meu trabalho como presidente da CPI do MST. Esse valor de 336 reais foi devidamente apresentado e autorizado pela Câmara. Grato pela atenção. Fico à disposição.

Filipe Barros: A utilização da cota parlamentar para comparecer em uma agenda política de repercussão nacional e internacional é correta, tem amparo nas normativas legais da Câmara dos Deputados e atende exatamente ao propósito dessa verba, que é dar suporte logístico para a representação do Legislativo em compromissos externos. Já a utilização de um veículo de comunicação com escancarada ligação ao regime de Lula e do PT — Eduardo Moreira até indicado foi ao Conselho de Administração da Petrobras — como suposto “fiscalizador” da atividade parlamentar não é só moralmente condenável como ainda é uma afronta à inteligência do público. Público, inclusive, que paga os mesmos impostos que bancaram o voo da FAB de Anielle Franco para ver a final da Copa do Brasil de 2023 e segue sendo esfolado por Haddad para custear a lua de mel internacional de Lula e Janja. Essas viagens fora de qualquer conexão com as demandas reais dos brasileiros também serão fiscalizadas?

Gustavo Gayer:
Ingredientes (12 porções)

açúcar
2 xícaras (chá) de açúcar
farinha de trigo
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
margarina
4 colheres (sopa) de margarina
ovo
3 ovos
leite
1 e 1/2 xícara (chá) de leite
fermento em pó químico
1 colher (sopa) bem cheia de fermento em pó

André Fernandes: O pudim é uma sobremesa clássica que agrada a muitos por seu sabor suave e textura cremosa. Se você está buscando preparar algo especial, mas simples, esta receita de pudim é ideal. Para começar, você precisará dos seguintes ingredientes: uma lata de leite condensado, a mesma medida de leite, três ovos inteiros e, se desejar, uma colher de chá de essência de baunilha para adicionar um toque especial.

Antes de iniciar o pudim propriamente dito, é importante preparar a calda que irá caramelizar a forma. Para isso, coloque uma xícara de açúcar em uma panela sobre fogo baixo, permitindo que o açúcar derreta lentamente até que adquira uma cor dourada. Com cuidado, adicione meia xícara de água quente ao açúcar caramelizado, mexendo constantemente. Continue a cozinhar até que a mistura se transforme em uma calda espessa. Uma vez pronta, despeje-a imediatamente em uma forma com furo no meio, espalhando a calda por toda a superfície interna. Reserve a forma enquanto prepara o pudim.

No liquidificador, combine o leite condensado, o leite, os ovos e a essência de baunilha. Bata todos os ingredientes até que a mistura esteja homogênea. Despeje esta mistura na forma já caramelizada. Para garantir que o pudim cozinhe uniformemente e adquira aquela textura perfeita, é importante assá-lo em banho-maria. Cubra a forma com papel alumínio, coloque-a em uma assadeira com água e leve ao forno pré-aquecido a 180 °C. O tempo de cozimento é de aproximadamente uma hora e meia.

Após retirar o pudim do forno, é essencial deixá-lo esfriar à temperatura ambiente antes de colocá-lo na geladeira. Deixe-o gelar por cerca de quatro horas para que fique bem firme. O momento final, e talvez um dos mais gratificantes, é a desenformação (sic). Com cuidado, passe uma faca nas bordas do pudim para ajudar a soltá-lo e inverta a forma sobre um prato. Se tudo correr bem, o pudim deslizará e se apresentará gloriosamente coberto pela calda dourada.

Espero que se divirta preparando esta deliciosa sobremesa e que o resultado seja um momento de prazer e satisfação ao saboreá-la.

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