A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu, na manhã desta quinta-feira (16), um policial militar da ativa suspeito de ter matado o empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC. A prisão faz parte de uma operação para prender, ao todo, 15 policiais militares suspeitos de envolvimento com a facção criminosa.
Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC.
Além dos 15 mandados de prisão, a operação, batizada de “Prodotes”, cumpre mandados de busca e apreensão na capital e na grande São Paulo. Segundo a Corregedoria, “a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção”.
Segundo as investigações, os militares também são suspeitos de vazar informações de operações e investigações para a alta cúpula da facção.
Delator do PCC
Antônio Vinicius Gritzbach, antes ligado à facção criminosa, era suspeito de ter mandado matar dois integrantes do PCC. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.

Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos. (Foto: Reprodução/ Record)
Antes de ser morto, Gritzbach voltava de uma viagem a Alagoas. Ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.
Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros passageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.
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