Mais uma encrenca ronda o clã Bolsonaro. A Polícia Civil do Distrito Federal investiga Jair Renan e o ex-assessor Maciel Carvalho por supostamente terem usado documento com informações falsas para a obtenção de um empréstimo bancário. Segundo a corporação, a Bolsonaro JR Eventos e Mídia teria declarado um faturamento no valor de R$ 4,6 milhões. A informação é do jornal O Globo.
O documento para o empréstimo foi apreendido na casa do ex-assessor. Nele, existe uma assinatura que supostamente seria de Jair Renan. A polícia enviou o material para verificar a autenticidade da assinatura do 04. Até hoje, o empréstimo não foi devidamente quitado.
A Polícia Civil pediu à 5ª Vara Criminal de Brasília a quebra de sigilo fiscal e bancário da empresa. O objetivo é descobrir se realmente houve o faturamento de R$ 4,6 milhões declarado ou se as informações prestadas foram maquiadas.
Aberta em 2020, a Bolsonaro JR Eventos e Mídia tinha como principal atuação “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”. Atualmente, a empresa consta como encerrada no cadastro da Receita Federal.
A corporação também apura a mudança de propriedade da empresa, que foi feita por doação. Segundo as investigações, a transferência teria sido realizada para evitar o pagamento de impostos. Isso porque doações não podem ser tributadas.
A defesa de Jair Renan informou que ainda não teve acesso à íntegra da investigação. E que deverá alegar que o documento seria uma “estimativa de faturamento”, elaborado para fins lícitos.
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