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Gleisi: Sem definir política de preços da Petrobras, desoneração dos combustíveis deve ser mantida

Isso vai de encontro com o que falou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, nesta quinta (23), quando confirmou a reoneração no fim do mês. Na quarta-feira (22), o número 2 da Fazenda, Gabriel Galípolo,  já havia afirmado que, até o momento, a decisão era pela reoneração
24/02/2023 | 21h18

A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defendeu nesta sexta-feira (24) em seu perfil do Twitter, que a desoneração nos combustíveis deve ser mantida enquanto o governo não mudar a política de preços da Petrobras. Isso vai de encontro com o que falou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, nesta quinta (23), quando confirmou a reoneração no fim do mês. Na quarta-feira (22), o número 2 da Fazenda, Gabriel Galípolo,  já havia afirmado que, até o momento, a decisão era pela reoneração.

“Antes de falar em retomar tributos sobre combustíveis, é preciso definir uma nova política de preços para a Petrobras. Isso será possível a partir de abril, quando o Conselho de Administração for renovado, com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”, advertiu Gleisi.

Para ela, “a política de preços atual, implantada pelo golpe, faz o povo pagar em dólares por gasolina e diesel que são produzidos aqui no Brasil em reais. A tal PPI sempre foi inflacionária e só favorece a indecente distribuição de lucros e dividendos da Petrobrás. Isso também tem de mudar”.

“Nosso desafio é equilibrar uma política de preços mais justa com a geração de caixa necessária para retomar e impulsionar os investimentos da Petrobrás, fundamentais para o crescimento da economia, geração de empregos e de oportunidades. Isso também será possível a partir de abril”, afirmou.

Política de Preços da Petrobras

Para Gleisi, “impostos não são e nunca foram os responsáveis pela explosão de preços da gasolina que assistimos desde o golpe e no governo Bolsonaro/Guedes. Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”.

Redação ICL Economia

Com informações das agências de notícias

 

 

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