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Prefeito de SP diz que fornecimento de energia será normalizado só na terça-feira

Moradores relatam situações como a deterioração de alimentos em geladeiras, falta de respostas sobre o serviço, restauração da eletricidade
05/11/2023 | 22h20

Moradores de São Paulo estão, na manhã desta segunda-feira (6), há mais de 50 horas energia alétrica por conta do temporal que aconteceu na sexta-feira (3).

A concessionária Enel alega que São Paulo foi a cidade mais prejudicada pela tempestade, com 1,4 milhão de consumidores sem energia. E ainda que de sexta a segunda bairros tenham tido a energia restituída, outros lugares seguem às escuras.

“Infelizmente, fomos surpreendidos com esse [vento] quase que um tornado, mas estamos buscando reestabelecer [a cidade] o quanto antes”, disse o prefeito Ricardo Nunes (MDB) à emissora CNN Brasil.

“A Enel nos deu um prazo de que, até terça-feira, consegue reestabelecer a energia da cidade”, completou Nunes.

PREJUÍZOS

Moradores relatam situações como de alimentos estragados em geladeiras, falta de respostas sobre o serviço, restauração da eletricidade em algumas ruas, mas não em outras, informa o jornal Folha de S. Paulo.

A Enel informa que a tempestade de sexta-feira foi a mais severa registrada em sua área de concessão nos últimos anos e causou sérios danos à rede de distribuição de energia. A empresa diz que suas equipes estão trabalhando 24 horas por dia para reconstruir as áreas afetadas.

FOTOS PARA PROVAR DANOS

A concessionária publicou uma série de fotos em seu site, para provar os danos à rede elétrica. “Estamos restabelecendo de forma gradual o serviço, dando prioridade aos casos mais críticos, como serviços essenciais”, diz nota da empresa.

A reparação está se mostrando complexa em áreas com grande impacto, exigindo a substituição de cabos, postes e transformadores.

MORTES DEVIDO AO TEMPORAL

Seis pessoas morreram no estado em decorrência dos temporais. A velocidade dos ventos, segundo a Defesa Civil estadual, chegou a 151 quilômetros por hora (km/h) em Santos, conforme dados da administração portuária. Na capital paulista, as rajadas alcançaram 103,7 km/h, recorde dos últimos cinco anos.

Quatro pessoas morreram por conta da queda de árvores, sendo uma em Osasco, uma em Suzano, municípios da Grande São Paulo; e duas na zona leste da capital paulista. Também houve óbito em Limeira, por desabamento de um muro, e em Santo André, devido à queda da parede de um prédio.

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