O intérprete Melquisedeque Marins Marques, popularmente conhecido como Quinho do Salgueiro, morreu, aos 66 anos, na noite de ontem, quarta-feira (3), no Rio de Janeiro. O sambista, que lutava contra um câncer de próstata, faleceu de insuficiência respiratória, após ser levado para o Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador.
Com passagens marcantes pelo Salgueiro, Quinho iniciou sua carreira na União da Ilha do Governador, escola do bairro onde morava, e teve passagens por diversas escolas, como Grande Rio, Império da Tijuca e Rosas de Ouro, no carnaval de São Paulo.
Quinho cantou o famoso samba-enredo “Peguei um ita no Norte”, do Salgueiro, em 1993, mais conhecido como “Explode Coração”.
“Quinho não apenas cantou para o Salgueiro; ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense, e sua ausência deixa um vazio indescritível. Hoje, não choramos apenas a perda de um grande artista; choramos a partida de um membro querido da nossa família”, se manifestou o Acadêmicos do Salgueiro.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), lamentou a morte e prestou sentimentos aos salgueirenses, amigos e familiares de Quinho. “Que perda para o Carnaval carioca e para nossa cultura”, escreveu.
Que perda para o Carnaval carioca e para nossa cultura. Meus sentimentos a todos os Salgueirenses, familiares e amigos. https://t.co/eNDtlxNHjd
— Eduardo Paes (@eduardopaes) January 4, 2024
A despedida do cantor será realizada na quadra do Salgueiro na tarde desta quinta-feira (04), das 15h às 20h. O velório será realizado na sexta-feira (05), a partir das 9h, na Capela C do Cemitério da Cacuia. O sepultamento será às 13h.
Relacionados
Polícia faz perícia em fábrica que pegou fogo nesta quinta-feira
Light também fará perícia em ligações elétricas do imóvel
Nove vítimas seguem internadas em estado grave após incêndio em fábrica no RJ
Fábrica que pegou fogo em Ramos, no Rio, deixou 21 pessoas feridas; prédio está interditado
Carnaval: o fogo que arde e faz doer
Incêndio da fábrica Maximus tira a fantasia do desprezo pelo povo