ICL Notícias
Meio Ambiente

Relator apresenta mudanças no ‘cashback’ na proposta de regulamentação da reforma tributária

Texto de Reginaldo Lopes traz duas mudanças no 'cashback' de impostos: sobre CPF do beneficiário e alíquota a ser devolvida.
10/07/2024 | 17h43

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), relator da proposta que regulamenta a reforma tributária (Emenda Constitucional 132), apresentou em plenário um substitutivo ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24, do Poder Executivo. A proposta está sendo discutida e pode ser votada em sessão da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10).

O governo pediu que a regulamentação da reforma tributária do consumo, aprovada no fim do ano passado, seja votada urgentemente. Ontem (9), o presidente da Câmara, Arthur Lira, pautou o tema, para que o texto seja votado antes do recesso parlamentar.

O projeto define regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), todos criados pela reforma.

O substitutivo apresentado corresponde, na maior parte, à versão elaborada pelo grupo de trabalho da Câmara que analisou o tema. O relator Reginaldo Lopes, um dos sete parlamentares daquele colegiado, agradeceu a colaboração dos demais.

Reforma tributária: mudanças no cashback

Duas das mudanças no substitutivo envolvem o cashback, mecanismo criado para a devolução de parte dos impostos para as famílias de baixa renda. São elas:

  • No cálculo, agora deverão ser consideradas as compras nos CPFs dos membros de uma família, e não apenas do representante, como sugeriu inicialmente o Poder Executivo; e
  • O cashback aumentará para 100% a devolução da CBS, a ser recolhida em âmbito federal, nas contas de energia elétrica, água, esgoto e gás natural. A versão original da proposta previa a devolução de 50%.

“Fizemos 22 audiências públicas e 231 mesas de diálogo, 218 horas de atividades em que 1.344 cidadãos, representantes dos setores econômicos e governos das três esferas, puderam expor seus pontos de vista”, contabilizou Reginaldo Lopes.

Segundo o relator, o substitutivo envolve ajustes técnicos na versão enviada pelo Poder Executivo. Entre os ajustes de mérito, houve ainda uma “limpeza” no PLP 68/24, eliminando, sempre que possível, obrigações acessórias e termos dúbios.

Ainda hoje, os deputados rejeitaram, por 309 votos a 139, um requerimento do PL para adiamento da discussão. Em seguida, começaram os debates em Plenário.

Agência Câmara de Notícias

Deixe um comentário

Mais Lidas

Assine nossa newsletter
Receba nossos informativos diretamente em seu e-mail