A chuva seguirá intensa no Sul do Brasil, causada pela atuação de uma zona baixa pressão no Paraguai combinada a um cavadio (área alongada de baixa pressão). Duas frentes frias, uma que passou na quarta-feira (9) e outra prevista para sexta-feira (11), mantendo chuvas frequentes e nos estados do Sul, de acordo com o site Climatempo.
No Rio Grande do Sul, os acumulados já são significativos em cidades como Erechim, que registrou 40,8 mm em 48 horas, Lagoa Bonita do Sul que acumulou 37,4 mm e São Borja, com 36,0 mm. Em Passo Fundo, as precipitações oscilaram entre 35,2 mm e 39,0 mm.
Com a chegada de novos sistemas metereológicos, o volume de água deve aumentar. A Defesa Civil do estado emitiu alertas para volumes que podem variar entre 70 e 120 mm nas regiões Noroeste, Norte, Nordeste e Litoral Norte do estado do Rio Grande do Sul.
A população foi orientada a evitar áreas sujeitas a alagamentos e deslizamentos de terra.
Ventos intensos e chuvas forte
A diferença entre a massa de ar fria no oceano e a massa de ar quente na parte central do Brasil está gerando ventos mais fortes. No Rio Grande do Sul, os ventos se intensificam especialmente no Litoral Norte, com rajadas que podem chegar até 90 km/h.
Do norte do estado do RS ao sul de Santa Catarina, também estão previstos ventos de até 70 km/h áreas. No restante do estados da região Sul, haverá rajadas entre 40 e 50 km/h, aumentando o risco de quedas de árvores e interrupções de energia.
No Paraná, a previsão é de chuvas significativas até sexta-feira (11). Até agora, os maiores acumulados registrados no estado do Paraná, são em Coronel Vivida reportando 99,8 mm de chuva nas últimas 48 horas.
Ao longo dos próximos dias os maiores acumulados se concentrarão na faixa sul do estado, com volumes que podem atingir até 120 mm. No extremo oeste, os acumulados podem ultrapassar esse valor, agravando a a possibilidade de alagamentos e deslizamentos.
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