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Repatriados de Gaza chegam ao Brasil e são recepcionados por Lula

"O governo federal vai fazer o que for possível para trazer os familiares palestinos dos brasileiros que quiserem sair de Gaza", disse o presidente.
14/11/2023 | 06h01

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recepcionou os 32 brasileiros repatriados da Faixa de Gaza que chegaram no fim da noite de ontem, segunda-feira (13), à Base Área de Brasília. Foi o fim de semanas de angústias das 17 crianças, nove mulheres e seis homens que viveram de perto o horror da guerra no Oriente Médio e que pediam para serem resgatados.

“Hoje é um dia de alegria para o Brasil. A chegada desse décimo avião é o coroamento de um trabalho muito sério que a gente deve a muita gente”, disse o presidente, em referência a diplomatas, ministros, Força Aérea e a toda uma articulação para garantir o cuidado com os brasileiros.

Lula recebe repatriados de Gaza, em Brasília. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Diante dos repatriados, o presidente prometeu manter a operação enquanto ela for necessária.

“Um compromisso: o governo federal vai fazer o que for possível para trazer os familiares palestinos dos brasileiros que quiserem sair de Gaza. Se houver uma lista e possibilidade de a gente tirar uma pessoa, mesmo que seja uma só na Faixa de Gaza, a gente vai estar à disposição. Não descansaremos até que todos que quiserem retornar estejam em solo brasileiro e o conflito chegue ao fim”, disse.

MINISTRO VIEIRA EXPLICA COMO O TRABALHO CONTINUA

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, explicou como será a sequência do trabalho, tanto de repatriação quanto no campo diplomático.

“Vamos continuar trabalhando com as embaixadas em Ramalah, Tel Aviv e Cairo, para localizar outros brasileiros que estejam na região e queiram voltar. Da mesma forma que vamos continuar trabalhando no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde o Brasil ocupa uma vaga até dezembro deste ano, para que se possa encontrar uma solução diplomática.”

Segundo Vieira, um dos principais objetivos é criar um corredor humanitário e pausa humanitária para a saída de feridos, reféns e também nacionais de outros estados, não só os brasileiros.

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