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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou hoje que mais de 28 mil pessoas tiveram que deixar suas casas em razão dos temporais que têm castigado o estado nos últimos cinco dias — foram registradas cinco mortes. A previsão é que, a partir de amanhã, as chuvas se desloquem para Santa Catarina.

De acordo com a Defesa Civil, há 24.976 pessoas desalojadas — elas estão em casas de amigos ou familiares — e outras 3.351 se encontram em abrigos públicos. Ainda segundo o órgão, mais de 7 mil tiveram que deixar suas casas na região do município de Arroio do Meio, no Vale do Taquari.

A Defesa Civil confirmou cinco mortes no estado. Em Gramado, duas mulheres morreram soterradas após o desmoronamento da residência em que moravam. Em Vila Flores, um homem foi arrastado, dentro de um veículo, pela correnteza. Já em Giruá, uma mulher morreu vítima do desabamento da estrutura de um ginásio. Ontem, uma idosa foi encontrada morta após ter a casa alagada pelo temporal.

ORÇAMENTO 2024

Hoje, o governo estadual anunciou que o orçamento de 2024 prevê mais de R$ 115 milhões para o enfrentamento a eventos climáticos. Os recursos serão destinados às secretarias e órgãos que atuam diretamente no combate às adversidades climáticas, como as pastas do Meio Ambiente e Infraestrutura, de Habitação e Regularização Fundiária, de Assistência Social, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

PORTO ALEGRE

Em Porto Alegre, o nível do Guaíba se mantém elevado. Na manhã de hoje, as águas atingiram 3,32 metros. Ontem, porém, houve recorde histórico em 80 anos, com 3,46 metros. A cheia de novembro de 2023 se torna a terceira maior da história da capital, atrás apenas das cotas de 4,76 metros, em 1941, e 3,50 metros, 1873.

Nível do Guaíba atingiu marca histórica de 3,46 metros e inundou diversos pontos de Porto Alegre

 

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