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Rosângela muda título para o Paraná e pensa no Senado caso Moro seja cassado

Deputada federal por São Paulo, ela faz o caminho de volta ao seu estado e embaralha o cenário político
09/03/2024 | 06h39

Por Mônica Bergamo — Folhapress

A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil–PR) transferiu o título eleitoral de volta para o Paraná.

A notícia é uma reviravolta no cenário político do Paraná e até mesmo do Brasil.

Eleita deputada federal por São Paulo em 2022, ela faz o caminho de volta e vira uma alternativa concreta de candidatura ao Senado caso o marido, o hoje senador Sergio Moro (União–PR) seja cassado pela Justiça Eleitoral.

A possibilidade de Moro perder o mandato já movimentava políticos do estado que podem ser candidatos ao cargo em novas eleições, como, por exemplo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, hoje deputada federal pelo estado paranaense, e o ex-senador Alvaro Dias (Podemos).

Volta de Rosângela mexe com jogo político

Até mesmo o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) é mencionado para a disputa. A volta de Rosângela Moro ao Paraná, no entanto, embaralha o cenário.

Sergio Moro, marido de Rosângela, em sessão no Senado: risco de cassação em julgamento marcado para 1º de abril (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Sergio Moro, marido de Rosângela, em sessão no Senado: risco de cassação em julgamento marcado para 1º de abril. Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

Partidários do casal afirmam que Rosângela Moro transferiu o título para o Paraná por questões logísticas, já que o marido se elegeu pelo estado e mantém domicílio em Curitiba. Dizem também ter certeza de que Moro não será cassado, e que, portanto ela não será candidata para substituí-lo.

O julgamento de Moro está marcado para o dia 1º de abril no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE–PR). O ex-juiz é alvo de duas ações, do PL de Jair Bolsonaro e da Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PC do B e PV, legendas da base do governo Lula.
Os partidos o acusam de abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação social na pré-campanha de 2022. Ele nega as acusações.

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