Presidente do BC enfrentou saia-justa com a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, que o cobrou publicamente sobre quando a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, vai começar a cair
Texto diz que simplificação e modernização do sistema tributário brasileiro pode "efeitos positivos na produtividade e no crescimento econômico", permitindo ao país "realizar um menor esforço fiscal para estabilizar a sua dívida pública como proporção do PIB"
Para economista do ICL Eduardo Moreira, Campos Neto usa argumento de que assunto é técnico para fugir. "Ele se esquiva de explicar dizendo que é técnico para se mostrar muito inteligente. Mas errou muito nos últimos anos, não conseguiu entregar em nenhum deles a inflação dentro da meta"
"E hoje, para controlar a inflação e a expectativa do ano que vem, teríamos que ter juros de 18,75% [ao ano]. Se não tivéssemos [elevado a Selic], a inflação ia contaminar e subir bastante", disse o presidente do BC
Presidente do BC vive momento de constrangimento em evento realizado em Londres. Lá, também foi cobrado sobre atual patamar da taxa pelo presidente do Senado, Rodrigo Senado, que fez fala contundente
"No crédito direcionado, a gente pode fazer a análise do cinema que vende a meia-entrada. Se eu vendo muita meia-entrada e quero ter o mesmo lucro, a entrada inteira eu tenho que subir o preço. O crédito funciona um pouco assim", afirmou Campos Neto, em evento na semana passada
Herança maldita deixada por Bolsonaro fez Lula tomar ações antes mesmo de empossado, como a PEC da Transição. Depois da posse, petista enfrentou tentativa de golpe de estado, crise do povo yanomami, desafios econômicos e a volta do país como ator no cenário internacional
Em café da manhã com jornalistas, Lula volta a criticar política monetária e diz que seu governo buscará uma saída para baixar a taxa básica de juros do país
Pesquisa também mostra que 71% dizem que juros estão mais altos do que deveria. Selic nas alturas já afeta mercado de crédito e balanços das empresas
Inflação deverá estourar a meta mais uma vez neste ano. Presidente do PT, Gleisi Hoffmann defende a exoneração da diretoria do BC por "desempenho insuficiente"