Já o dólar comercial caiu pelo terceiro dia seguido, agora a -0,46%, a R$ 5,46, reforçando o período positivo dos mercados.
Para a economista e apresentadora do programa ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna, quem lê o título e não lê o resto, ficará com a impressão de que a culpa do desequilíbrio das contas públicas do governo está no pagamento de benefícios sociais.
O grande desafio será a identificação e a nominação desses agentes especulativos. E o trabalho do MP das Contas será um divisor de águas.
Levantamento da Austin Rating mostra que o real é a quinta moeda que mais se enfraqueceu no mundo. Deborah Magagna, apresentadora do ICL Mercado e Investimentos, explica que, no Brasil, alta da moeda é fruto de um movimento especulativo do mercado.
Para Paulo Gala, da FGV, "o mercado está comprando dólares e enviando recursos para fora do Brasil, o que começa a ter consequências concretas, como o aumento da inflação e a possibilidade de o Banco Central não cortar mais os juros".
Hoje o dólar comercial teve um avanço mais brando, de 0,22%, negociado a R$ 5,66.
"A moeda está subindo muito mais no Brasil do que outros países - isso é um fato! Nós não temos que esconder, mas trazer à tona e entender o porquê disso estar acontecendo", disse o economista e fundador do ICL.
O dólar comercial voltou a subir hoje, agora com 1,46%, a R$ 5,58.
O dólar comercial chegou a subir no meio da sessão, mas terminou a quinta-feira com queda de 0,20%, a R$ 5,50.
O governo federal publicou ontem (26), em edição extra do Diário Oficial da União, o decreto que institui, a partir de 2025, a meta contínua, sem vinculação ao ano-calendário, atualmente em vigor.