Por aqui, as atenções seguem voltadas para a regulamentação da reforma tributária, considerada prioridade pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que busca votar o texto antes do recesso parlamentar.
"Está encomendado pelo presidente Lula, que vai ter a sabedoria de saber o que fazer e o que não fazer para não prejudicar a população mais pobre deste país", afirmou o ministro da Fazenda.
Ainda por aqui, o Diário Oficial da União publicou um decreto que institui, a partir de 2025, a meta contínua de inflação, sem vinculação ao ano-calendário.
Presidente da Câmara tomou a decisão após o STF decidir descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal
Sobre a finalização da reforma tributária, Haddad disse que "agora são os detalhes, mas o clima é muito bom"
Diante do barulho provocado pela proposta, a equipe econômica já estaria negociando um meio-termo para que a medida possa passar no Congresso.
O texto da MP nem bem chegou ao Congresso e parlamentares que representam os setores mais atingidos, como o agronegócio e exportações, já pedem a devolução da proposta ao Planalto.
Já o dólar teve forte alta e terminou o dia a R$ 5,28 com avanço de 0,98% no mercado à vista.
O consenso do mercado é de que a atividade econômica brasileira registre avanço de 0,8% na base trimestral e traga crescimento de 2,2% no ano.
Apesar dos reveses na semana passada, ministro Alexandre Padilha afirmou que o governo não foi derrotado no essencial: “Não vamos perder o mata-mata”.