A sétima onda de calor do ano de 2024, que começou na segunda-feira (23), deve elevar as temperaturas em quase todo o Brasil ao menos até a próxima sexta (27). Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem ser as regiões mais atingidas.
Onda de calor
A onda de calor provoca um bloqueio atmosférico na região central do país, intensificando a massa de ar quente e impedindo a formação das nuvens de chuva. As capitais do Centro-Oeste devem registrar as maiores temperaturas, com previsão de que a máxima chegue a 42 °C em Cuiabá e 40 °C em Campo Grande.
As capitais do Centro-Oeste devem registrar as maiores temperaturas. (Foto: Agência Brasil)
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sudoeste de Minas Gerais, sul de Goiás, Mato Grosso do Sul, sudoestes de Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e leste do Acre devem ter temperaturas 5 °C acima da média.
Alguns recordes pontuais de calor podem ser batidos até o fim da semana. As altas temperaturas previstas elevam o alerta para as queimadas, com a combinação de tempo seco e calor extremo.
Previsão de temporais no Rio Grande do Sul
Apesar da previsão de calor para boa parte do país, o Rio Grande do Sul segue em alerta para os temporais volumosos na região. O sul e centro-sul do estado devem ser os locais mais atingidos, com um tempo instável que deve durar até o fim da semana. Campanha da Gaúcha e regiões próximas à fronteira com o Uruguai podem ter acumulados de até 300 milímetros de chuva até sexta-feira.
Segundo o Inmet, há grande risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizes de encostas por causa dos temporais na região.
Primavera
A primavera, que começou no último domingo (22), vai até 21 de dezembro, quando inicia o verão. De acordo com os meteorologistas do Climatempo, a estação deve aumentar a umidade do ar em praticamente todo o país, com exceção do Nordeste.
De acordo com os meteorologistas do Climatempo, a primavera deve aumentar a umidade do ar em praticamente todo o país, com exceção do Nordeste. (Foto: Marcelo Casal Jr./ Agência Brasil)
A expectativa é que a mudança no clima ajude a reduzir o número de queimadas no Brasil, que hoje é recorde e alarmante. A Amazônia, muito afetada pelos incêndios, deve receber chuvas acima da média para a estação, sobretudo a partir da segunda quinzena de outubro.
Os meteorologistas apontam que, durante a primavera, serão comuns pancadas de chuva à tarde e à noite. Haverá, também, passagem de frentes frias de origem polar no Sul e no Sudeste, derrubando as temperaturas por alguns períodos.
No Nordeste, o tempo deve ficar seco e quente, com retomada de chuva na costa norte no fim da estação, na segunda metade de dezembro.
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