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Sobrinho-neto de Marina Silva é assassinado a tiros em Rio Branco, no Acre

Ministra do Meio Ambiente lamentou perda em rede social; testemunha deu detalhes do crime
07/02/2024 | 08h49

O sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foi morto a tiros na terça-feira (6) em Rio Branco (AC). Cauã Nascimento Silva tinha 19 anos. A informação foi dada pela própria ministra em postagem na rede social X, antigo Twitter.

“Com imenso pesar e dor, recebo a notícia de que meu sobrinho-neto Cauã Nascimento Silva, de 19 anos, foi assassinado nesta terça-feira (6/2) em Rio Branco, no Acre. Cauã foi vítima da criminalidade que destrói vidas principalmente de jovens de bairros da periferia do nosso país. Que Deus sustente e console nossa família.”

Cauã teria levado ao menos três tiros após dois homens invadirem sua casa, na Rua Baguary, no bairro Taquari, na capital acreana. Ele estava no quarto quando a casa foi invadida. Cauã morava com a tia, um primo e outros no endereço.

O portal G1 conversou com um morador da região, que pediu para não ter o nome divulgado. Ele contou que, após o crime, viu dois homens subindo em uma motocicleta e fugindo.

“Ouvi os tiros. Estava trabalhando quando ouvi o barulho, até achei que era o vizinho que trabalha em uma oficina. Olhei pra rua e vi dois caras de moto saindo em fuga. Deduzi que tinha acontecido alguma coisa”, relatou a testemunha.

Segundo ele relatou ao G1, a tia do rapaz não estava na casa no momento do crime. Havia um primo da vítima, uma criança de aproximadamente 9 anos, em outro quarto. A criança teria saído correndo quando ouviu o barulho.

“Achamos ele no fundo do quintal, assustado. Quando ouviu os tiros, saiu correndo. Tiramos ele de lá, estava muito assustado. Os caras arrombaram a casa, entraram já sabendo onde ele (vítima) estava e não teve reação de nada”, disse.

A testemunha relatou ainda que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas que Cauã Silva morreu antes da chegada da equipe. O local foi periciado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que está responsável pela investigação.

Com Agência Brasil

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