O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e dos ex-assessores de Jair Bolsonaro, Filipe Martins e Marcelo Câmara. Também seguirá preso o tenente-coronel das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins.
Os quatro foram presos na última quinta-feira (8) durante a Operação Tempus Veritatis, que investiga a tentativa de um golpe de Estado para invalidar as eleições de 2022. Alvo de mandado de prisão, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto está nos Estados Unidos e deve se entregar neste sábado (10) à PF.
ARMA ILEGAL E OURO
Valdemar Costa Neto, que era alvo apenas de um mandado de busca e apreensão, foi preso após agentes da PF encontrarem uma arma que está em nome do filho dele e com o registro vencido. Também foi encontrada uma pepita de ouro — de 39,18 gramas e avaliada em cerca de R$ 12 mil. O presidente do PL está temporariamente na na superintendência da PF de Brasília.
MINUTA GOLPISTA
Ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins foi preso em Ponta Grossa (PR). Ele é acusado de ser o responsável por levar ao ex-presidente a minuta golpista que previa a prisão de autoridades, entre elas o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
MONITORAMENTO
Também ex-assessor de Jair Bolsonaro, o coronel do Exército Marcelo Câmara foi preso sob a acusação de ter monitorado os deslocamentos do ministro Alexandre de Moraes. Segundo as investigações da PF, o plano era prender o magistrado após a decretação de um golpe de Estado.
APOIO OPERACIONAL
O tenente-coronel das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins, também permanecerá preso. De acordo com a PF, ele faria parte do chamado Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas e teria pedido R$ 100 mil ao ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Cid para ajudar na locomoção e estadia de manifestantes em Brasília.
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