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TRE-PR adia julgamento que pode levar à cassação de Sergio Moro

Novo presidente da Corte afirma que não há tempo hábil para julgar o caso. Nova data ainda será definida
01/02/2024 | 17h54

O novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Sigurd Roberto Bengtsson, anunciou que o julgamento que pode levar à cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) não vai mais ser no dia 8 de fevereiro. Não há nova data confirmada.

Segundo o magistrado, não haverá tempo hábil para julgar o caso, uma vez que será preciso aguardar a nomeação do sétimo membro do colegiado da Corte para dar prosseguimento ao julgamento.

O desembargador Sigurd Roberto Bengtsson tomou posse hoje no TRE-PR, no lugar de Wellington Emanuel Coimbra de Moura. Ontem, Moura anunciou a antecipação do julgamento para 8 de fevereiro.

QUÓRUM

Para acontecer o julgamento de Sergio Moro, o TRE–PR deve ter colegiado completo. Porém, atualmente, a Corte está com três vagas abertas e uma lista tríplice ainda será apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após validada no TSE, a lista tríplice será enviada ao Palácio do Planalto para o presidente Lula escolher os futuros nomes do TRE-PR.

AÇÃO

Sergio Moro é alvo de duas ações, de autoria do PL e da federação formada por PT, PV e PC do B, por abuso de poder econômico. Os partidos afirmam que o ex-juiz obteve vantagem indevida na disputa das eleições de 2022. Em dezembro, o Ministério Público Eleitoral defendeu a cassação de Moro.

Se condenado pelo TRE–PR, Sergio Moro poderá perder o mandato e ficar inelegível por oito anos. O senador, contudo, poderá recorrer da decisão no TSE.

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