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Tribunal considera desqualificar promotora de julgamento de Donald Trump

Ainda não foi definida nenhuma data Corte analisar o extenso caso de conspiração de subversão eleitoral
10/05/2024 | 05h00

Uma tentativa de Donald Trump e seus corréus para desqualificar a promotora distrital Fani Willis do caso de subversão eleitoral de 2020 será considerada pelo Tribunal de Apelações da Geórgia.

A Corte, na última quarta-feira (8), informou que ouvirá o recurso do ex-presidente e outros que contestam a decisão do juiz Scott McAfee, que permitiu que Willis permanecesse no caso.

Nenhuma data de julgamento, no entanto, ainda foi definida no extenso caso de conspiração de subversão eleitoral contra o ex-presidente.

Trump

Julgamento do ex-presidente foi adiado indefinidamente. Foto: Reprodução)

O julgamento do ex-presidente por manuseio indevido de documentos confidenciais em sua propriedade em Mar-a-Lago foi adiado indefinidamente na última terça-feira (7).

A Suprema Corte dos Estados Unidos ainda não se pronunciou sobre os argumentos de Trump de que ele tem imunidade total para ações enquanto presidente. Essa questão interrompeu o julgamento federal em 6 de janeiro de 2021 por acusações relacionadas.

Segundo a advogada do ex-presidente, Steve Sadow, o ex-presidente “espera apresentar argumentos ao Tribunal de Apelações da Geórgia sobre por que o caso deveria ser arquivado e a promotora pública Willis do condado de Fulton deveria ser desqualificada por sua má conduta nesta perseguição política injustificada”.

Julgamento

O juiz do condado de Fulton decidiu, em março, que a promotora distrital Fani Willis teria permissão para continuar no comando caso o promotor Nathan Wade, alvo da defesa do ex-presidente, renunciasse.

McAfee descobriu que não havia evidências suficientes para provar com firmeza que Willis se beneficiou financeiramente de seu relacionamento com Wade, que, segundo os advogados de defesa, cobriu várias férias para a dupla. Willis testemunhou que pagou a Wade as despesas em dinheiro.

A defesa do ex-presidente recorreu, sob o argumento de que “cobriu a si mesma e ao seu escritório de escândalo e descrédito, pois desperdiçou a sua credibilidade e violou repetida e flagrantemente os elevados padrões éticos exigidos à sua posição”.

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