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Trump é condenado a pagar R$ 1,7 bilhão por fraude em balanço financeiro

Magnata também está proibido de fazer negócios em Nova York pelos próximos três anos
16/02/2024 | 19h46

O juiz Arthur Engoron determinou que Donald Trump pague multa de US$ 354,9 milhões — cerca de R$ 1,76 bilhão — por inflar números do balanço financeiro da Trump Organization. O bilionário também está proibido de fazer negócios em Nova York por três anos.

A decisão ocorre após a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, processar Trump e a Trump Organization por mentirem sobre valores de ativos e patrimônio líquido para obter benefícios em empréstimos e seguros. O processo foi aberto em setembro de 2022.

Segundo a procuradora-geral, o ex-presidente inflou o patrimônio líquido em até US$ 2,23 bilhões (R$ 11,9 bilhões), incluindo propriedades como Mar-a-Lago e Trump Tower, bem como edifícios de escritórios e campos de golfe.

Além de Trump, os filhos do magnata — Don Jr. e Eric — também foram condenados a pagar US$ 4 milhões cada — R$ 20 milhões. Na sentença, o juiz afirmou que todos os réus são incapazes de admitir seus erros e destacou a falta de arrependimento, descrevendo-a como “patológica”.

DECISÃO INJUSTA

A advogada de Trump, Alina Habba, considera a decisão injusta e alega ser resultado de uma caça às bruxas com motivações políticas. Ela afirmou que o réus planejam recorrer da sentença.

MULTA

O montante da multa imposta a Donald Trump foi determinado pela procuradora-geral Letitia James e considerou três fatores. O suposto ganho financeiro com a declaração incorreta de ativos, bônus pagos a funcionários envolvidos no esquema da Trump Organization e lucros fraudulentos de dois negócios imobiliários.

A fortuna estimada de Trump,  segundo a revista Forbes, é de US$ 2,6 bilhões, o equivalente a R$ 12,93 bilhões.

PROCESSOS

Donald Trump enfrenta quatro processos criminais, incluindo o caso Stormy Daniels, em que é acusado de subornar a atriz pornô para evitar uma entrevista e posteriormente falsificar registros contábeis desses pagamentos, ocorridos entre 2015 e 2017. O  julgamento está marcado para o final de março.

Caso seja julgado e condenado, será o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar uma sentença criminal.

 

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