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Apesar de condenado, Trump não sofrerá pena no caso de suborno a atriz pornô

O presidente eleito dos EUA foi sentenciado à “dispensa incondicional”, que na prática significa que o político não precisará cumprir pena
10/01/2025 | 15h44

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi sentenciado à “dispensa incondicional” pelo caso de suborno pago a atriz pornô Stormy Daniels. A sentença do juiz Juan Merchan saiu nesta sexta-feira (10), e significa que, apesar de condenado, o político não precisará enfrentar pena de prisão, liberdade condicional ou outras penalidades.

A sentença foi lida 10 dias antes do republicano tomar posse da presidência para um segundo mandato, fato que o torna o primeiro presidente dos EUA a ser condenado criminalmente.

Durante o processo, Trump se declarou inocente e disse que iria recorrer do veredito. Após a sentença, o presidente alegou sofrer perseguição dos “democratas radicais”, em suas redes sociais, dizendo que o caso foi uma “caça as bruxas”, com acusações infundadas, ilegais e falsas.

“Esse resultado por si só prova que, como todos os estudiosos e especialistas jurídicos disseram, não há caso, nunca houve um caso, e todo esse golpe merece ser rejeitado”, se queixou o presidente.

Trump ainda chamou o juiz Merchan de “altamente conflituoso”, ressaltando que irá recorrer da condenação. Merchan, no entanto, já havia se pronunciado dizendo que não planejava prender ou multar o presidente.

A condenação de Trump

Atriz pornô, Stormy Daniels (Foto: Getty Images)

Em março de 2023, Trump havia sido réu de 34 acusações de falsificação de registros comerciais para tentar encobrir o pagamento de 130 mil dólares à estrela de filmes adultos Stormy Daniels, com quem Trump teria mantido uma relação extraconjugal.

O pagamento seria uma forma de suborno para garantir o silêncio de Daniels durante a eleição de 2016 sobre seus encontros sexuais. O presidente, no entanto, nega essa acusação.

Em maio de 2024, Trump foi considerado culpado de todas as acusações pelo júri de Manhattan. O argumento dos promotores foi que o caso foi uma tentativa de corromper as eleições de 2016.

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