Por Berenice Seara — Tempo Real RJ
Para conter as chamas no velho Palácio Pedro Ernesto, vereadores buscam uma alternativa à cassação das medalhas concedidas pela Câmara do Rio aos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão.
O texto, de autoria de Mônica Benício (PSOL), viúva da vereadora assassinada Marielle Franco, já entrou na pauta sete vezes. Nunca houve quórum para concluir a votação.
A ideia é aprovar um projeto de resolução para alterar o regimento interno, e fazer com que qualquer honraria da casa fique suspensa, caso o homenageado esteja respondendo a processo criminal. Em última instância, a decisão acabará sendo da própria Justiça.
Quando o processo transitar em julgado, se houver condenação, a honraria é revogada automaticamente e o homenageado tem que devolver o diploma e a medalha.

Os irmãos Brazão foram denunciados como mandantes do homicídio e por integrar uma organização criminosa. Foto: Reprodução
Na última reunião do colégio de líderes, vários vereadores pediram para assinar, em co-autoria, a proposta. Enquanto isso, Monica Benício segue pedindo votação nominal em seu próprio projeto — o que tem afugentado os coleguinhas. Uma nova votação está marcada para terça-feira (11).
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