O CEO da Meta, dona das redes sociais Facebook e Instagram, Mark Zuckerberg, afirmou, em entrevista, que lamenta o surgimento de empresas “culturalmente neutras”, e que se distanciam da “energia masculina”. Zuckerberg disse que é bom quando uma cultura “celebra um pouco mais a agressividade”.
“A energia masculina, eu acho que é boa, e obviamente a sociedade tem bastante disso, mas acho que a cultura corporativa realmente estava tentando se afastar disso. A cultura corporativa meio que se tornou algo mais neutro”, disse Zuckerberg.
O executivo mencionou que cresceu com três irmãs e tem três filhas, e deseja que as mulheres tenham sucesso nas empresas. “Se você é uma mulher entrando em uma empresa, provavelmente sente que é um ambiente muito masculino. Falta (à elas) a energia que você talvez tenha naturalmente, disse Zuckerberg ao apresentador do podcast, Joe Rogan.
“Queremos que as mulheres possam ter sucesso e que as empresas aproveitem todo o potencial de grandes profissionais, independentemente de sua origem ou gênero”, completou.
Zuckerberg
No início da carreira, Zuckerberg avaliava a atratividade de mulheres na Universidade de Harvard. Antes do Facebook, Mark criou um site chamado FaceMash onde usuários podiam comparar fotos de mulheres e votar na que mais lhe atraía.
As declarações de Zuckerberg foram dadas ao podcast “The Joe Rogan Experience”.
Meta
O episódio do podcast com Zuckerberg foi lançado poucos dias após a Meta flexibilizar suas políticas de moderação de conteúdo no Instagram e no Facebook. A nova política é mais permissiva com publicações contra imigrantes, pessoas transgênero e não binárias, além de declarações excludentes baseadas no sexo ou gênero.
A Meta também anunciou o fim da checagem de fatos por terceiros nos EUA, substituindo por “notas de comunidade”, similares ao “X”, de Elon Musk. A empresa também encerrou grande parte de seus esforços internos de treinamento e contratação focados em aumentar a diversidade na força de trabalho.
Aproximação com Trump
Zuckerberg tem buscado se alinhar ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump. No vídeo em que anunciou as novas políticas da Meta, o executivo afirmou que vai “trabalhar com o presidente Trump para pressionar os governos de todo o mundo, que visam perseguir empresas americanas e pressionando para implementar mais censura”.
“A única maneira de combater essa tendência global é com o apoio do governo dos EUA. E é por isso que tem sido tão difícil nos últimos quatro anos, quando até mesmo o governo dos EUA pressionou pela censura”, completou Zuckerberg.
Dana White, presidente-executivo do UFC (Ultimate Fighting Championship), foi anunciado como novo integrante do conselho administrativo da Meta. White é um dos apoiadores mais conhecidos de Donald Trump.
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