A deputada federal Rosangela Moro (União–SP), esposa do ex-juiz e senador Sergio Moro (União–PR), terá que devolver, por determinação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), pouco mais de R$ 28 mil, gastos durante a campanha de 2022, ao Tesouro Nacional. A parlamentar recorreu da decisão.
O TRE–SP questionou os gastos da então candidata com voos entre São Paulo, estado por onde ela foi eleita, e Curitiba, onde morava anteriormente. O marido de Rosangela, Sergio Moro, foi eleito senador pelo Paraná.
Ao TRE, Rosangela alegou que a viagem para Curitiba tinha como objetivo fazer gravações com o seu marido e também candidato a senador à época, o ex-juiz Sergio Moro, para a campanha eleitoral. Segundo a defesa da parlamentar, a legislação eleitoral não exige outro documento além da fatura da viagem.
“Asseverou o plenário que a candidata juntou a fatura e o bilhete eletrônico em seu nome, relativos às viagens de ida e volta, de São Paulo para Curitiba, e bem assim que a candidata, ora recorrente, informou que a viagem tinha como objetivo gravações para a campanha eleitoral com seu marido e também candidato, Sergio Moro… Em que pese a argumentação da candidata, não restou comprovada a execução de gravação na cidade de Curitiba na data da viagem”, diz a decisão.
Rosangela Moro

Foto: Câmara dos Deputados
A deputada Rosangela Moro também é alvo de outra ação na Justiça por conta da mudança recente de domicílio eleitoral, de São Paulo para o Paraná. A mudança de domicílio foi contestada pelo PT.
A troca de endereço deixa a mulher de Sergio Moro apta a participar de uma eventual eleição suplementar ao Senado no estado. Alvo de uma ação no TRE–PR, o marido da parlamentar corre o risco de ter o mandato cassado.
Pergunte ao Chat ICL
Relacionados
Cachorro será indenizado após ganhar ação por maus-tratos contra ex-tutor no PR
Animal foi agredido em junho de 2023 e a ação foi registrada por câmeras de segurança
Desembargador condenado por venda de decisões é preso em Fortaleza
Carlos Rodrigues Feitosa cumprirá pena por corrupção passiva pela venda de liminares nos plantões do TJ do Ceará
Justiça cancela contratação de professora negra aprovada por cotas na UFBA
A decisão foi da 10ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia