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Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta de resolução dos Estados Unidos

Após votar contra, Rússia também apresenta nova resolução, que não foi aprovada pelo governo americano e do Reino Unido
25/10/2023 | 16h01

O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) rejeitou hoje uma proposta de resolução dos Estados Unidos sobre o conflito entre Israel e o Hamas. O texto foi aprovado por dez países, mas rejeitado por Rússia e China, membros permanentes e com poder de veto. Foi a terceira resolução rejeitada.

A nova proposta foi apresentada pela embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield. Ela informou ter incorporado vários elementos da resolução feita pelo Brasil, semana passada, mas rejeitada pelo próprio governo americano – o texto brasileiro também exigia uma pausa humanitária para permitir ajuda à população na Faixa de Gaza.

Linda Thomas-Greenfield destacou que a proposta acrescenta trecho que assegura o direito de Israel de revidar os ataques terroristas sofridos. Após a rejeição, a embaixadora se disse desapontada pelo resultado e afirmou que ouviu a todos na construção do texto.

RÚSSIA
Em seguida, a Rússia apresentou uma nova proposta de resolução, que foi rejeitada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, ambos também com poder de veto, e contou com nove abstenções, incluído o Brasil.

Segundo a representante do Reino Unido, Barbara Woodward, a proposta da Rússia não poderia ser aceita por não garantir o direito de Israel se defender das agressões sofridas. Além disso, Woodward destacou que, novamente, não houve qualquer consulta do representante da Rússia aos demais membros do conselho.

CONSELHO
O Conselho de Segurança da ONU tem cinco membros permanentes, a China, França, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo a Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. Já na Assembleia Geral da ONU não existe tal mecanismo.

Informações da Agência Brasil

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