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INSS registrou ao menos 67 dias de falhas nos sistemas neste ano

Fila do INSS voltou a crescer nos últimos dois meses
14/07/2024 | 08h35

Os sistemas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), entre 1º de janeiro e 20 de junho, registraram falhas em pelo menos 67 dias, o que equivale a mais ou menos dois meses.

Os sistemas do INSS são utilizados pelos servidores para analisar e conceder benefícios, como auxílios, pensões e aposentadorias. A maioria desses sistemas são geridos pela Dataprev.

Em 21 desses dias, os sistemas ficaram fora do ar o dia inteiro, e não apenas por um período. Só no mês de maio, foram registrados 14 dias de sistemas indisponíveis. Em junho, até o dia 20, foram 9 dias em que houve falhas no sistema que impossibilitaram os servidores de realizar o trabalho.

De acordo com dados do Portal da Transparência do Ministério da Previdência Social, mais de 987 mil pessoas aguardavam na fila da análise administrativa do INSS em maio deste ano. A informação foi inicialmente revelada pela jornalista Amanda Lüder, da GloboNews.

Fila do INSS

Entre janeiro e março, a fila do INSS chegou a ter uma queda de cerca de 3%. No entanto, o número voltou a crescer em abril, e apresentou uma nova alta no mês de maio.

INSS vai realizar até 800 mil perícias em benefícios e auxílio-doença para atender TCU

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prevê a realização de até 800 mil perícias presenciais do Benefício por Incapacidade Temporária, o antigo auxílio-doença, e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) até dezembro deste ano.

A medida ocorre após cobranças do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o governo para a realização de revisões periódicas, como determina a lei.

A revisão do órgão busca encontrar os casos em que pessoas continuam recebendo prorrogações automáticas do benefício mesmo sem ter direito, por falta de perícia.

De acordo com projeções do INSS, caso metade dos benefícios seja considerada indevida, o que é uma média quando se faz esse tipo de reavaliação, a revisão representaria um corte de R$ 600 milhões por mês nos gastos do governo, chegando a R$ 3,6 bilhões em seis meses. A cifra, segundo o INSS, já está embutida na previsão de economia de R$ 9 bilhões com despesas previdenciárias, que consta no Orçamento de 2024.

 

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