Na manhã desta sexta-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou o julgamento da ação penal de Maria Fátima Mendonça Jacinto de Souza, conhecida como “Fátima de Tubarão”. A mulher de 67 anos é uma das acusadas pela execução dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando a sede dos Três Poderes foi invadida e vandalizada por simpatizantes bolsonaristas.
Após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o caso chegou ao STF, onde o ministro Alexandre de Moraes, relator das ações sobre a tentativa de golpe, deu o primeiro voto do julgamento, que condenava a idosa a 17 anos de prisão, fora a obrigação de pagar uma indenização em conjunto com os outros condenados, no valor de R$ 30 milhões.
Fátima de Tubarão
Fátima ganhou destaque após aparecer em um vídeo participando das invasões em Brasília. Durante a gravação, a idosa confessa estar “quebrando tudo” na sede dos Três Poderes, além de mencionar “guerra” e fazer ameaças ao ministro Alexandre de Moraes.
“Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, disse em um vídeo.
A ré está presa desde 2023, acusada de 5 crimes:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
- Golpe de Estado.
- Associação criminosa armada.
- Dano qualificado.
- Deterioração de patrimônio tombado.
Além do caso de Fátima de Tubarão, o STF também julgará Rosangela de Oliveira Santos, outra acusada de participar da tentativa de golpe de Estado. Seu caso foi levado ao STF devido a recusa em assinar o acordo de não-persecução penal com a PGR.
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