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Rogério Andrade e presidente da Mocidade são alvo de operação no RJ

Operação Fissão cumpre quatro mandados de prisão
09/10/2024 | 13h03

Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizada na manhã desta quarta-feira (9), teve como alvos ex-policiais e policiais militares ligados ao famoso bicheiro Rogério de Andrade e a Flávio da Silva Santos, presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.

A Operação Fissão cumpre quatro mandados de prisão contra os ex-policiais militares Thiago Soares Andrade Silva, Anderson de Oliveira Reis Viana, Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza e o PM Bruno Marques da Silva.

Os quatro foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro acusados pelo homicídio qualificado de Fábio Romualdo Mendes. O crime teria ocorrido por conta de disputa por áreas dominadas por Rogério de Andrade.

O assassinato, de acordo com o MPRJ, foi encomendado por um dos denunciados que estava preso na época. Fabio Mendes foi executado em setembro de 2021.

Operação

A polícia também cumpre 10 mandados de busca e apreensão em diversos locais das cidades do Rio de Janeiro, Maricá, Petrópolis e Angra dos Reis. Também são alvos o Presídio Constantino Cokotós, a Penitenciária Lemos Brito, a Unidade Prisional da Polícia Militar, o 39º BPM (Belford Roxo), o Hospital Central da PM e a Diretoria-Geral de Pessoal da PM.

Rogério Andrade

As buscas são feitas em endereços ligados a Rogério Costa de Andrade e Silva

As buscas são feitas em endereços ligados a Rogério Costa de Andrade e Silva, Flávio da Silva Santos, ao policial militar Adriano da Rocha Muniz e a José William Fernandes de Assis.

Também são alvos de busca o policial militar da reserva Márcio Araújo de Souza, que é chefe da segurança de Rogério de Andrade, e os PMs Marcos Araújo de Souza e Ramon Malta Moreira, suspeitos de ocultar provas vinculadas ao assassinato.

O que diz a PM?

Em nota, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que a Corregedoria instaurou um procedimento para acompanhar o caso e colabora integralmente com as ações desencadeadas.

A corporação reforça que não compactua com desvios de conduta ou cometimento de crimes por parte de seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos.

 

SAIBA MAIS:

Capo do bicho e patrono da Mocidade: como Rogério de Andrade quer limpar imagem

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