O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, em São Paulo, usou suas redes sociais para pedir apoio aos fiéis e à comunidade por causa da intimação da Polícia Federal (PF) para depor em investigação sobre o golpe de 8/1.
Na quarta-feira (6), o religioso postou mensagem em que dizia “rezem por mim” e a nota de sua defesa à imprensa, que critica a condução da investigação. O padre foi alvo de uma operação policial realizada em fevereiro de 2024. A intimação para prestar depoimento faz parte do mesmo processo.
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Defesa de padre: ‘equívocos’ no processo
Na nota, o advogado Marcelo da Costa Carvalho Vidigal diz que a intimação para depoimento na Superintendência da PF em São Paulo representa “a continuação de equívocos” no processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa alega que o padre José Eduardo nunca praticou ações contrárias ao estado democrático de direito e não participou de encontros que visassem ameaçar a ordem institucional.
Na decisão que autorizou a operação em fevereiro de 2024, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o clérigo integrava o “núcleo jurídico” do suposto grupo golpista:
“Como apontado pela autoridade policial, José Eduardo possui um site com seu nome no qual foi possível verificar diversos vínculos com pessoas e empresas já investigados em inquéritos correlacionados à produção e divulgação de notícias falsas”, diz a decisão de Moraes.
Além disso, segundo a PF, o padre participou de uma reunião no dia 19 de novembro de 2022, no Palácio do Planalto, para tratar do plano golpista.
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