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Conheça os golpes mais comuns no Simples Nacional e como combatê-los

Simples é destinado a microempresas e empresas de pequeno porte e unifica o pagamento de diversos tributos
12/11/2024 | 10h01

Nos últimos meses, muitas empresas cadastradas no Simples Nacional têm se tornado alvos frequentes de fraudes digitais. O Simples é destinado a Microempresas e empresas de pequeno porte e unifica o pagamento de diversos tributos.

Com a digitalização dos processos do programa, as empresas tornaram-se vulneráveis para os criminosos que exploram algumas lacunas do meio digital para aplicar seus golpes. Uma série de fraudes tem sido registradas em pequenas e médias empresas brasileiras.

O principal golpe ocorre quando os criminosos conseguem o acesso ao certificado digital da empresa e se passam por representantes legais. Assim, eles abrem contas bancárias e acessam sistemas fiscais, como e-CAC, Portal Simples Nacional e postos fiscais eletrônicos.

Muitas vezes, por meio de engenharia social, os golpistas conseguem emitir certificados digitais falsos dos administradores ou da própria empresa. Também são manipuladas informações fiscais utilizando o Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS).

Outro método comum é quando os golpistas se passam por consultores tributários, prometendo recuperar valores para os empresários, como Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Com isso, eles buscam alterar indevidamente a natureza da receita bruta das empresas.

As consequências das fraudes digitais são devastadoras e podem afetar as pequenas empresas de diversas maneiras: altas multas; exclusão do Simples Nacional; danos à reputação do negócio; perda de controle do negócio.

Simples é destinado a Microempresas e empresas de pequeno porte e unifica o pagamento de diversos tributos. (Foto: Agência Brasil)

Como se proteger dos golpes?

Algumas medidas protetivas podem ser tomada, como:

  • Segurança em certificados digitais: não compartilhar senhas e verificar a autenticidade periodicamente.
  • Monitoramento de comunicações: usar sistemas de acompanhamento de caixas postais e plataformas de comunicação, além de treinar a equipe para identificar e-mails e mensagens suspeitas.
  • Regularidade fiscal: consultar periodicamente certidões fiscais por meio de sites governamentais.

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