O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (27) em queda puxados por perdas nas ações de bancos e commodities. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 1,63%, cotado a 112.316 pontos, mas avançou 0,25% na semana.
Segundo analistas do mercado financeiro, no cenário externo, as atenções dos investidores ficaram voltadas para a nova leva de dados econômicos dos Estados Unidos. Os gastos dos consumidores do país caíram em dezembro, colocando a atividade norte-americana em uma trajetória de crescimento mais baixo rumo a 2023, enquanto a inflação continuou a cair, o que pode dar ao Federal Reserve (BC dos EUA) espaço para diminuir ainda mais o ritmo de seus aumentos de juros na próxima semana.
Já no ambiente doméstico, as atenções estão voltadas para os próximos passos do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Hoje, o executivo afirmou a funcionários que vê a estatal como a grande impulsionadora da transição energética no Brasil, reforçando que também trabalhará para que a companhia siga sua jornada na indústria de petróleo e gás.
Além disso, a Petrobras ainda informou hoje o nome do geólogo Mario Carminatti, que liderou a descoberta do pré-sal, como novo diretor de exploração e produção da companhia.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar avançou 0,74% frente ao real, a R$ 5,111 na compra e a R$ 5,112 na venda, mas teve queda de 1,8% no acumulado da semana.
Destaques do Ibovespa do dia
As ações preferenciais e ordinárias do Bradesco (BBDC4;BBDC3) caíram, respectivamente, 2,97 % e 2,07 % no pregão do Ibovespa de hoje. As preferenciais do Itaú (ITUB4) amargaram baixa de 2,12%. As ações de exportadoras também foram destaque negativo. As ordinárias da BRF (BRFS3) recuaram 5,24%, as da Vale (VALE3) 2,60% e as preferenciais da Gerdau (GGBR4), 2,21%.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) sentiram o peso do fator político, recuando 2,27% e 2,21% após Jean Paul Prates ser nomeado ao cargo de presidente.
Mercado externo
Em Nova York, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, na sequência, 0,08%, 0,25% e 0,95%.
Redação ICL Economia com informações das Agências
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