Com empurrão no mercado externo, Ibovespa sobe pela 3ª vez

O Ibovespa viveu seu terceiro dia de glória. Nesta quinta-feira (8), o principal indicador da Bolsa brasileira subiu 0,90%, aos 128.660,88 pontos, com ganho de 1.147 pontos.

Com a agenda esvaziada por aqui, o indicador refletiu o otimismo do mercado externo. Em Wall Street, o Dow Jones subiu 1,7%, o Nasdaq ganhou 2,8% e o S&P 500 disparou 2,3%, em seu melhor desempenho diário desde 2022.

Embora não seja um indicador tão importante, os dados do seguro-desemprego nos Estados Unidos ajudaram a impulsionar os ganhos por lá. Os números vieram abaixo da expectativa, mostrando que o mercado de trabalho está em patamar saudável e que a economia norte-americana não está em recessão.

Porém, o modo cautela permanece. Os agentes estão em compasso de espera para saber se o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) vai mesmo reduzir os juros em setembro. Resta saber o tamanho do corte. Há uma precificação de 26,5% de chance de um corte menor, de 25 pontos-base, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group.

Na seara política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou otimismo com o atual momento do país e os resultados dos programas que estão sendo implementados. “Se alguém estiver com pessimismo, por favor, me procure para eu passar um pouco de otimismo para vocês”, disse Lula na abertura da reunião ministerial no Palácio do Planalto.

No âmbito corporativo por aqui, a Petrobras vai divulgar seus resultados depois do fechamento do mercado. Diante da expectativa de um balanço positivo, as ações da petroleira fecharam com alta de 1,60% hoje na Bolsa.

Dólar

Ao contrário do Ibovespa, o dólar comercial fechou na terceira baixa seguida, desta vez em -0,90%, fechando cotado a R$ 5,57. Os juros futuros (DIs), por sua vez, terminaram em queda, com as curvas longas cedendo de forma mais ampla.