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Economia

Em julho, IBGE prevê safra de 298 milhões de toneladas para 2024

Em relação a junho, houve aumento de 0,7%, com acréscimo de 2,2 milhões de toneladas.
14/08/2024 | 12h17

Em julho, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 298 milhões de toneladas, 5,5% menor que a obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas), redução de 17,4 milhões de toneladas. Em relação a junho, houve aumento de 0,7%, com acréscimo de 2,2 milhões de toneladas. A área a ser colhida foi de 78,6 milhões de hectares, aumento de 0,9% frente a 2023, crescimento de 727,2 mil hectares; e acréscimo de 264 488 hectares (0,3%) em relação a junho.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 91,7% da estimativa da produção e respondem por 87,3% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 13,1% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 4,9% na do arroz em casca; de 6,0% na do feijão e de 3,2% na da soja, ocorrendo declínios de 3,2% na área do milho (reduções de 8,7% no milho 1ª safra e de 1,5% no milho 2ª safra); de 11,2% na do trigo e de 5,3% na do sorgo.

Na produção, ocorrem acréscimos de 10,8% para o algodão herbáceo (em caroço); de 1,9% para o arroz; de 7,1% para o feijão e de 22,7% para o trigo, bem como decréscimos de 4,3% para a soja, de 10,3% para o milho (reduções de 15,7% no milho de 1ª safra e de 8,9% no milho de 2ª safra) e de 10,9% para o sorgo.

A estimativa de produção para a soja foi de 145,4 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 117,6 milhões de toneladas (23,4 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 94,2 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas; a do trigo em 9,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 3,8 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 144,5 milhões de toneladas (48,5%); Sul, 81,3 milhões de toneladas (27,3%); Sudeste, 27,2 milhões de toneladas (9,1%); Nordeste, 26,0 milhões de toneladas (8,7%) e Norte, 18,9 milhões de toneladas (6,4%). A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para duas Grandes Regiões: a Sul (1,9%) e a Norte (12,4%). Houve variação anual negativa para as demais: a Centro-Oeste (-10,3%), a Sudeste (-11,3%) e a Nordeste (-3,5%). Quanto à variação mensal, apresentou crescimento a Norte (2,3%), a Centro-Oeste (2,9%) e a Sudeste (0,1%). As demais apresentaram declínio: a Nordeste (-0,2%) e a Sul (-2,8%).

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido pelo Paraná (13,2%), Rio Grande do Sul (11,9%), Goiás (10,5%), Mato Grosso do Sul (7,1%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 78,9% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (48,5%), Sul (27,3%), Sudeste (9,1%), Nordeste (8,7%) e Norte (6,4%).

Destaques na estimativa da safra em relação ao mês anterior

Em relação a junho, houve aumentos nas estimativas da produção da castanha-de-caju (8,9% ou 11 930 t), do milho 2ª safra (4,5% ou 4 091 266 t), da uva (3,3% ou 47 134 t), da cevada (3,1% ou 14 509 t), do feijão 3ª safra (1,3% ou 9 770 t), do algodão herbáceo em caroço (0,9% ou 75 888 t), da aveia (0,8% ou 9 747 t), do café arábica (0,0% ou 869 t), bem como declínios nas estimativas de produção do feijão 1ª safra (-3,7% ou -37 182 t), do feijão 2ª safra (-2,0% ou -28 250 t), da laranja (-1,5% ou -223 651 t), do café canephora (-1,0% ou -11 218 t), da soja (-1,0% ou -1 421 272 t), do trigo (-0,8% ou -78 277 t) e do milho 1ª safra (-0,8% ou -181 055 t).

As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (4 564 478 t), em Roraima (213 091 t), no Tocantins (187 921 t), em Sergipe (72 026 t), em Rondônia (54 516 t), em Minas Gerais (30 603 t), na Bahia (9 650 t), no Maranhão (2 226 t) e no Amazonas (2 168 t). As variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-2 216 375 t), no Mato Grosso do Sul (-436 320 t), no Paraná (-150 900 t), na Paraíba (-69 378 t), no Ceará (-36 312 t), no Pará
(-28 464 t), em Alagoas (-14 377 t), no Distrito Federal (-8 460 t), no Rio Grande do Norte (- 5 151 t), no Rio de Janeiro (-1 562 t), em Pernambuco (-1 024 t) e no Amapá (-35 t).

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A estimativa para a produção é de 8,6 milhões de toneladas, acréscimo de 0,9% em relação ao mês anterior. Em relação a 2023, o aumento na produção é de 10,8%, com a área plantada crescendo 13,1%. A produtividade das lavouras deve retrair 2,1% em relação à safra passada. Com essa previsão, o País deve colher mais um recorde na produção de algodão.

ARROZ (em casca) – A estimativa para 2024 aponta uma produção de 10,5 milhões de toneladas, decréscimo de 2,1% em relação a estimativa do mês anterior, e crescimento de 1,9% em relação ao volume produzido em 2023. Esse aumento deve-se à área colhida que cresceu 4,9%, enquanto o rendimento médio teve uma retração de 2,9%. A produção de arroz em 2024, embora de forma apertada, deve atender ao consumo interno do País.

CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,6 milhões de toneladas, ou 60,7 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 0,3% em relação ao mês anterior, tendo a área colhida declinado 0,3%, mantendo-se o rendimento médio, em 1 864 kg/ha. No comparativo com 2023, a produção cresceu 6,6%, em decorrência dos aumentos de 4,6% no rendimento médio e de 1,9% na área a ser colhida.

Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,5 milhões de toneladas, ou 42,2 milhões de sacas de 60 kg, mantendo-se em relação a junho e tendo crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior. Em 2023, embora a safra do café arábica fosse de bienalidade negativa, a produção apresentou crescimento, quando comparado com 2022, uma vez que o clima beneficiou as lavouras, promovendo uma “inversão dessa bienalidade”. Dessa forma, a base de comparação é elevada. Para a safra do corrente ano, aguarda-se uma bienalidade positiva, portanto, um aumento natural da produção em relação ao ano anterior. Além disso, o clima tem beneficiado as lavouras nas principais Unidades da Federação produtoras até o presente momento, o que deve favorecer a produtividade dos cafezais.

Para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,1 milhão de toneladas ou 18,5 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 1,0% em relação ao mês anterior. Embora, o rendimento médio tenha crescido 0,5%, a área colhida declinou 1,5%. Em relação a 2023, a produção deve aumentar 5,8%, resultado dos crescimentos de 4,0% no rendimento médio e de 1,7% na área colhida.

CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa) – A estimativa de julho para a produção de castanha-de-caju foi de 145,3 mil toneladas, indicando aumentos de 24,4% no comparativo anual e de 8,9% no mensal. Tal resultado pode ser explicado, tanto pelo aumento de área plantada, quanto pela maior produtividade média do produto, 323,0 kg/ha. O ganho de produtividade média foi de 19,2% no ano e de 7,0% no mês. Os maiores produtores brasileiros são Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. A produção do Ceará, de 84,6 mil toneladas, representa 58,2% do total nacional; a do Piauí, de 28,5 mil toneladas, 19,6%; e a do Rio Grande do Norte, de 20,5 mil toneladas, 14,1%.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcança 9,5 milhões de toneladas, declínio de 0,8% em relação ao mês anterior; e crescimento de 22,7% em relação a 2023, quando o Brasil, apesar de inicialmente aguardar uma safra recorde do cereal, teve sua expectativa frustrada em decorrência de uma série de problemas climáticos, o que prejudicou as lavouras na Região Sul. O rendimento médio, nesse comparativo, apresenta um crescimento de 38,1%. A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, aumentos de 0,8% em relação a junho e de 39,3% em relação a 2023. O rendimento médio apresentou crescimento de 0,4% em relação ao mês anterior e de 40,7% em relação a 2023, quando o clima adverso prejudicou as lavouras de aveia na Região Sul do País. Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 481,9 mil toneladas, aumentos de 3,1% em relação a junho e de 27,0% em relação ao ano anterior.

FEIJÃO (em grão) – A estimativa de julho para a produção de feijão, considerando-se as três safras, deve alcançar 3,2 milhões de toneladas, redução de 1,7% em relação ao mês anterior e aumento de 7,1% sobre a safra 2023. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2024, provavelmente não havendo necessidade da importação do produto. O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, com produção de 820,8 mil toneladas ou 26,0% de participação, seguido por Minas Gerais com 530,4 mil toneladas ou 16,8% de participação e Goiás com 349,5 mil toneladas ou 11,1% de participação.

A produção do 1ª safra de feijão foi de 973,2 mil de toneladas, representando 30,8% de participação nacional dentre as três safras, sendo menor 3,7% frente à estimativa de junho. Neste comparativo, a queda foi verificada, tanto no rendimento médio (-2,8%), quanto na área colhida (-0,9%). Em praticamente todas as Regiões Geográficas houve queda da produção de feijão: Norte (-0,4%), Nordeste (-6,1%), Sudeste (-0,2%) e Sul (-4,6%), mantendo-se estável na Centro-Oeste.

A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,4 milhão de toneladas, correspondendo a 44,3% de participação entre as três safras. No comparativo com junho, houve queda de 2,0% da produção, justificados em parte pela perda de rendimento médio (-0,7%) e, em parte, pela redução de áreas. A Região Norte manteve sua produção estável, enquanto as demais tiveram reduções: a Nordeste (-4,6%), a Sudeste (-0,2%), a Sul (-0,6%) e a Centro-Oeste (-7,1%) frente a junho. Da Região Sul vem mais da metade do feijão produzido nessa safra (53,4%), sendo o Paraná o maior produtor com 659,2 mil toneladas ou 47,1% do total da safra. Nesse, a redução de produção foi de 0,4%, sendo resultado de perdas de rendimento (-1,6%), principalmente. A área de produção, no entanto, teve crescimento de 1,2%.

Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de julho foi de 778,3 mil toneladas, aumentos de 1,3% na produção e de 1,3% na área a ser colhida sobre o mês anterior. Para o rendimento médio espera-se estabilidade. Dentre as nove Unidades da Federação que produzem nessa safra, tiveram reavaliações de produção Tocantins (0,5%), Minas Gerais (-0,3%), Mato Grosso do Sul (139,8%), Mato Grosso (1,2%) e Distrito Federal (25,0%). Assim, as Regiões Norte e Centro-Oeste foram as que influenciaram o aumento em julho. Salienta-se que Goiás e Minas Gerais são aqueles que mais contribuem com essa safra de feijão, correspondendo a 27,3% de participação (215,5 mil toneladas) e 25,5% (201,3 mil toneladas), respectivamente.

LARANJA – A estimativa para a produção de laranja foi de 15,1 milhões de toneladas, uma redução de 1,5% em relação a divulgada em junho. O clima seco e as altas temperaturas reduziram as estimativas de produtividade em 2,0%, ocasionando problemas como o abortamento das floradas e o enchimento inadequado dos frutos. Minas Gerais, segundo maior produtor nacional, responsável por 5,6% da produção, reduziu sua estimativa mensal em 20,5%, devido aos problemas climáticos mencionados anteriormente, que afetaram a produtividade das lavouras com uma diminuição de 24,4%. As condições climáticas desfavoráveis desencadearam um aumento da queda no número de frutos por árvore. O Estado apresentou um crescimento da área plantada em 5,1% em relação ao divulgado no mês anterior, alcançando 41,4 mil hectares. São Paulo, que ainda não atualizou suas estimativas, é o maior produtor nacional com uma produção de 11,4 milhões de toneladas, o que representa 75,7% da produção nacional de laranja, numa área a ser colhida de 361,6 mil hectares, com rendimento médio de 31 619 kg/ha, o segundo maior do País, atrás apenas do Paraná que tem um rendimento médio de 35 700 kg/ha. No Rio Grande do Sul, a estimativa mensal de produção foi reduzida em 7,3%, sendo que o excesso de chuvas e os dias nublados prejudicaram a floração, prejudicando o crescimento e amadurecimento dos frutos, o que influenciou no rendimento médio das lavouras, que caiu 6,8%. O aumento do ataque de mosca das frutas e a maior incidência de doenças também prejudicaram a produtividade das lavouras.

MILHO (em grão) – A estimativa da produção do milho apresentou um crescimento de 3,4%, totalizando 117,6 milhões de toneladas, relacionado aos aumentos de 1,7% na área colhida e no rendimento médio, este último marcando 5 496 kg/ha. Os reajustes positivos nas Regiões Norte (3,2%) e Centro-Oeste (5,9%) contribuíram para esse crescimento, principalmente no Mato Grosso, que contribui nacionalmente com 40,2% na produção, onde o aumento foi de 10,2% ou 4,4 milhões de toneladas, no comparativo mensal.

Para o milho 1ª safra foi estimada a produção de 23,4 milhões de toneladas, uma redução de 0,8% em relação a junho com perdas de 0,6% no rendimento médio (4 955 kg/ha). As Regiões Sul e a Nordeste, com representações na produção nacional significativas (38,7% e 22,7%, respectivamente) tiveram reduções nos seus balanços mensais de 2,1%, e 1,5%, respectivamente, impactando nos dados finais. Entretanto, as Regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste atualizaram os dados mensais com ganhos na produção de 5,0%, 1,4% e 0,1%, respectivamente.

O Rio Grande do Sul, mesmo com reajuste mensal negativo (-3,8%) seguiu como maior produtor do milho 1ª safra com participação nacional de 19,2%, apresentando uma produção de 4,5 milhões de toneladas. Em Minas Gerais, a produção mensal apresentou elevação de 0,1%, devido a reajustes positivos da área plantada e da área colhida de 0,2%. Como 2º maior produtor nacional, participando com 17,7% do total, somou 4,1 milhões de toneladas e uma produtividade de 6 892kg/ha.

A estimativa do milho 2ª safra prevê uma produção de 94,2 milhões de toneladas, sendo que este valor representa um crescimento de 4,5% em relação a junho. Reajustes importantes no rendimento médio, de 2,2% (5 649kg/ha) e nas áreas plantadas e colhidas (2,3%) ajudaram no crescimento da produção. A região Centro-Oeste, com maior representação na produção nacional (72,2%), foi a que apresentou um maior crescimento mensal (6,1% ou 3,9 milhões de toneladas a mais); sendo que o Norte, Nordeste e Sul também obtiveram elevações de 2,8%, 2,6% e 0,1% respectivamente, e apenas a Região Sudeste a registrou declínio (-0,5%).

O Mato Grosso, maior produtor de milho 2ª safra (com participação nacional de 49,8%), reajustou seu valor de produção em julho comparativamente ao mês anterior, com crescimento de 10,2%, totalizando 46,9 milhões de toneladas. Outras Unidades da Federação apresentaram crescimento em relação ao mês de junho de 2024, como em Tocantins (5,3%), em Rondônia (2,5%), na Bahia (2,8%), em Sergipe (7,5%) e no Ceará (1,1%). Os declínios ocorreram em Minas Gerais (-1,0%), no Distrito Federal (-9,8%), no Mato Grosso do Sul (-4,4%), em Pernambuco (-3,8%), no Rio de Janeiro (-15,5%) e em Alagoas (-8,5%).

SOJA (em grão) – Ocorreu declínio de 1,0% na estimativa da produção em relação a junho, em decorrência da redução de 0,9% no rendimento médio, tendo a área colhida retraído 0,1%. A produção deve alcançar 145,4 milhões de toneladas, apresentando um decréscimo anual de 4,3% em comparação à quantidade produzida no ano anterior. A produção da oleaginosa deve representar quase a metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no País em 2024.

UVA – A produção apresentou um crescimento mensal de 3,3%, totalizando 1,5 milhão de toneladas, justificado pelo aumento no rendimento médio, de 2,3% (19 566 kg/ha) e na área colhida, de 1,0% (ou 725 hectares a mais). Em relação ao ano anterior, essa produção representa uma perda de 13,1%, estando relacionada a uma baixa de 13,6% na produtividade. O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional, com uma representatividade de 47,0%, apresentando uma produção de 703,0 mil toneladas e mantendo uma estabilidade em relação ao mês anterior. Pernambuco, outro importante produtor nacional, com uma participação de 29,7%, teve sua produção estimada em 443,7 mil toneladas, crescimento de 12,0% em relação ao mês de junho de 2024. O aumento da área plantada e colhida, de 9,2% (ou 750 hectares a mais) e um crescimento de 2,6% no rendimento médio (49 774 kg/ha) justificam os valores.

Da Agência de Notícias do IBGE

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