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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, prestarão depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (12), em Brasília. Ambos são indiciados no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado, em 2022, após as eleições, para impedir a posse do presidente Lula (PT).

Valdemar e Marcelo Câmara

No inquérito do golpe, foram indiciados 40 políticos, militares e servidores públicos. Valdemar Costa Neto é acusado de apoiar e financiar questionamentos à integridade das urnas eletrônicas. Segundo a PF, o presidente do PL teve um papel central na propagação de dúvidas sobre o sistema eleitoral.

Valdemar Costa Neto é acusado de apoiar e financiar questionamentos à integridade das urnas eletrônicas.

O ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, coronel da reserva, é apontado como um dos principais disseminadores de narrativas golpistas e participante ativo nas articulações para reverter os resultados das eleições de 2022.

A PF viu fatos suficientes para considerar a participação de Bolsonaro e seus ex-auxiliares na trama golpista. O relatório com os indiciamentos foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR). Se a PGR entender que há elementos suficientes, poderá oferecer uma denúncia à Justiça contra os envolvidos.

Mais três indiciados

Na quarta-feira (11), a PF anunciou o indiciamento de mais três pessoas ligadas ao caso, todos militares que desempenharam funções estratégicas nas articulações do golpe e em ações para deslegitimar as instituições brasileiras.

São eles o tenente da reserva Aparecido Andrade Portella, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo.

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