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Deputado que deu tapa na cara de bolsonarista diz que reagiu: ‘Bateu, levou’

Confusão ocorreu durante a promulgação da reforma tributária no Plenário da Câmara
21/12/2023 | 07h30

Uma briga chamou a atenção durante a sessão de promulgação da reforma tributária no Congresso Nacional. O deputado Washington Quaquá (PT-RJ) deu um tapa na cara do colega Messias Donato (Republicanos-ES). Em nota, Quaquá disse que tentou gravar as ofensas que estavam sendo proferidas contra Lula e que seguraram seu braço para tentar impedir que fizesse o vídeo..

“Em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma agressão anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo. Fui então empurrado, e tive o braço segurado para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita, e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou”, afirmou o deputado, na nota.

Na tribuna, Messias Donato disse que se sentiu “humilhado” com a agressão..

Com a participação do presidente Lula, o plenário da Casa Legislativa se dividiu entre deputados aliados do governo federal e da oposição. De um lado, gritos de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”, entoado por bolsonaristas. De outro, a base governista cantava “Olê, olê, olá, Lula, Lula”.

Com a confusão, Quaquá disse que representaria os deputados bolsonaristas na Comissão de Ética da Câmara. Irritado, Donato puxou o braço do petista após ser chamado de “v…” e acabou levando um tapa no rosto.

Em seguida, Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO), Silvia Waiãpi (PL-AP) e outros bolsonaristas reclamaram da agressão e separaram Quaquá de Donato. A confusão, no entanto, se estendeu até a área à frente da Mesa Diretora.

 

Após o episódio, Donato foi às redes sociais e afirmou que Quaquá “não ficará impune”. Já Nikolas Ferreira afirmou que vai pedir a cassação do petista. Em nota, Quaquá afirmou que “reação foi desencadeada por uma agressão anterior”.

DECORO

Durante a sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu que os parlamentares mantivessem o decoro e respeitassem todas as autoridades presentes. A bronca ocorreu após gritos da oposição contra o presidente Lula.

“O que eu pediria era que nós terminássemos essa sessão com respeito a todas as autoridades constituídas. Vamos guardar nossas convicções para as sessões normais de plenário. Vamos nos comportar com o máximo de decoro”, afirmou Lira.

Informações do site Diário do Centro do Mundo

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