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Pamela Hemphill, uma das pessoas que participaram e foram condenadas pela invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, recusou o perdão dado pelo presidente Donald Trump nesta semana.
Pamela, que foi condenada a 60 dias de prisão, afirmou, em entrevista à “BBC”, que não deveria haver perdões para os envolvidos no ataque de quatro anos atrás. “Estávamos errados naquele dia. Aceitar um perdão seria um insulto aos policiais do Capitólio, ao Estado de Direito e, claro, à nossa nação”, disse.
“Eu me declarei culpada porque sou culpada, e aceitar um perdão só contribuiria para a manipulação e a falsa narrativa promovida por eles”, completou.
Perdão de Trump
Algumas horas após a posse, Trump anunciou a decisão de perdoar ou atenuar as sentenças de quase 1.600 pessoas envolvidas na tentativa de anular a eleição de 2020, quando o republicano perdeu para o democrata Joe Biden. Naquele dia, milhares de apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, em Washington.

Explosão no Capitólio durante invasão por apoiadores de Trump, em 6 de janeiro de 2021. (Foto: REUTERS/Leah Millis).
Entre os invasores soltos, estão lideranças de milícias de extrema direita dos EUA, como Stewart Rhodes, ex-líder do grupo Oath Keepers e um dos organizadores do ataque.
O perdão de Trump a 1.500 réus causou indignação entre parlamentares que estiveram em perigo no ataque de 6 de janeiro de 2021.
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