O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e voltou a pedir a prisão temporária do influenciador fitness Ricardo Cariani. Devido ao recesso do Judiciário, a análise do recurso só será feita no começo de 2024. A informação é da Band.
De acordo com investigações da Polícia Federal, Cariani é sócio da empresa Anidrol, de Diadema, na Grande São Paulo, e acusado de integrar um grupo criminoso que repassava produtos químicos usados na fabricação de drogas para traficantes.
No dia 18 de dezembro, Cariani foi indiciado por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro pela PF. O influenciador, no entanto, responde em liberdade.
Cariani foi alvo da Operação Hinsberg, da Polícia Federal, em 12 de dezembro. A ação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em endereços situados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
A operação teve como objetivo reprimir e desarticular organização criminosa que desviou produtos químicos para a produção de drogas. Entre os alvos, a Anidrol Produtos para Laboratórios, de Renato Cariani.
Segundo a PF, a Anidrol estaria envolvida em “60 transações dissimuladas vinculadas à atuação desta organização criminosa, totalizando, aproximadamente, 12 toneladas de produtos químicos (fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila), o que corresponde à mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo”.
A defesa de Cariani nega qualquer participação no suposto esquema investigado pela PF.
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