Batizado de Crédito do Trabalhador, a nova modalidade de crédito consignado para o trabalhador privado já movimentou mais de R$ 3,1 bilhões em 13 dias de operação.
Dados do Dataprev mostram que, no período, foram firmados 501.301 novos contratos, com um valor médio de empréstimo de R$ 6.284,45 por trabalhador.
Segundo o governo federal, os profissionais vão demorar cerca de 18 meses para quitar o empréstimo. As parcelas têm um valor médio de R$ 350,11.
Com o potencial de oferecer crédito menos caro a até 47 milhões de pessoas, a nova modalidade entrou em vigor no dia 21 de março.
Todo o processo de simulação e de contratação é feito por meio do aplicativo e do site Carteira de Trabalho Digital, que têm 68 milhões de trabalhadores cadastradas.
Criado por medida provisória no último dia 12, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho abrange empregados da iniciativa privada com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).
A nova modalidade permite que o trabalhador autorize o compartilhamento de dados do eSocial, sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, para contratar crédito com desconto em folha.
Novo consignado possui trava para não comprometer a renda
O Crédito do Trabalhador estabelece uma trava para evitar que o trabalhador comprometa mais de 35% de sua renda com as parcelas mensais do empréstimo.
Para conceder crédito por meio do programa, os bancos avaliam o tempo de trabalho, o salário e as garantias oferecidas pelo solicitante.
O beneficiário pode optar por oferecer até 10% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia ou 100% da multa rescisória. O trabalhador também tem a opção de não apresentar garantias.
A partir de 25 de abril, todas as instituições financeiras poderão oferecer a linha de crédito por meio de suas plataformas digitais.
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