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O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou estado de “conflito armado interno” contra o crime organizado no país. A medida passa a identificar como organizações terroristas 22 facções criminosas.

A decisão ocorre poucas horas depois de homens armados e encapuzados invadirem os estúdios da TV estatal TC Televisión, em Guayaquil, durante uma transmissão ao vivo e ameaçarem funcionários da emissora.

De acordo com o decreto, fica autorizada a intervenção do Exército e da Polícia Nacional contra as 22 facções criminosas. A medida também determina às Forças Armadas a execução de operações militares para “neutralizar” os grupos criminosos, “respeitando os direitos humanos”.

Já o Ministério da Educação do Equador decretou que todo o sistema educacional funcionará remotamente até o dia 12 de janeiro. Todas as aulas presenciais ficam suspensas nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Ontem, o presidente equatoriano já havia decretado estado de exceção por 60 dias após a fuga da prisão de Adolfo Macias, criminoso conhecido como Fito. Ele seria o chefe do grupo Los Choneros. O Ministério Público acusa funcionários do próprio presídio de terem facilitado a fuga.

Desde a decretação do estado de exceção, sete policiais foram sequestrados. Os sequestros ocorreram nas cidades de Machala e Quito e na província de Los Rios. Na internet, circulam vídeos com supostas execuções de agentes penitenciários e policiais sendo feitos reféns.

INVASÃO

Na tarde de hoje, um grupo de homens armados e encapuzados invadiu os estúdios da TC Televisión, em Guayaquil, durante transmissão ao vivo. Durante a invasão, eles ameaçaram funcionários com revólveres, espingardas, granadas e bananas de dinamite.

Cerca de duas horas depois, a Polícia Nacional do Equador informou na rede social X (Twitter) que havia controlado a situação e capturou 13 pessoas que invadiram os estúdios.

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