Ricardo Lewandowski terá liberdade para montar o “time” do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foi o que garantiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao anunciar o nome do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para comandar a pasta.
“Tenho por hábito não indicar ninguém em nenhum ministério. Quero que as pessoas montem o time que elas vão jogar. Se eu fosse técnico de futebol, não permitiria que o presidente do meu time, por mais importante que fosse, escalasse meu time. Sou eu quem escalo. Se eu perder, me tirem, se eu ganhar, eu continuo”, disse Lula.
O presidente acrescentou que faz as indicações para os ministérios “por uma relação de confiança”. “Eu digo: ‘monta seu governo, quando estiver montado, você me procure que eu vou ver se tenho coisas contrárias a alguém ou tenho alguma indicação para fazer”, afirmou Lula.
“[Em 1º de fevereiro] ele já vai ter uma equipe montada, vai conversar comigo e ainda vamos discutir quem fica, quem sai, quem entra, quais são as novidades”, acrescentou o presidente.
EXIGÊNCIAS
Nos bastidores, no entanto, uma das exigências de Lewandowski para assumir a pasta seria ter autonomia para escolher o futuro secretário-executivo da Justiça, cargo ocupado por Ricardo Cappelli na gestão Flávio Dino.
Ontem pela manhã, Cappelli pediu licença da pasta para tirar férias. Já Diego Galdino, considerado o número 3 da pasta, foi exonerado nesta quinta-feira (11).
NOMEAÇÃO
Ricardo Lewandowski terá a nomeação oficializada no próximo dia 19, mas vai assumir o cargo apenas no dia 1º fevereiro. Já Flávio Dino ficará na pasta até 30 de janeiro.
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